Euza Missano: transferência imediata de pacientes críticos (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O Ministério Público Estadual moveu mais uma ação civil pública contra a Prefeitura de Aracaju objetivando a ampliação de leitos de estabilização de pacientes nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA – Zona Norte e Zona Sul) e transferência imediata de pacientes de risco para hospitais que tenham condições de ofertar serviço de terapia intensiva. A ação foi protocolada nesta quinta-feira, 29, pela promotora Euza Missano, da Promotoria de Direitos à Saúde.

Na ação, a promotora destaca as denúncias feitas por familiares de pacientes em situação crítica que permanecem prolongados períodos internados em unidades que não têm condições de oferecer a terapia intensiva.

Providências

Procurada pelo Portal Infonet, a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde informou que o município já está adotando medidas para ampliar o número de leitos e obter do Ministério da Saúde o reconhecimento daquelas unidades como UPA. A assessoria informa que as unidades não possuem estrutura de UPA e a prefeitura recebe recursos para mantê-las como postos de saúde.

Mas confessa a dificuldade que encontra para realizar a transferência de pacientes críticos devido à falta de vagas nos hospitais conveniados. A assessoria informa que a Prefeitura mantém convênios com os hospitais de Cirurgia, São José e com o próprio Huse (Hospital de Urgência de Sergipe) e, mesmo assim, o número de vagas disponíveis é insuficiente para atender à demanda.

Por Cássia Santana