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(Foto: Ascom SES) |
A secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos, apresentou, na Sala das Comissões, na Assembleia Legislativa, os resultados do quadrimestre que fechou o ano de 2013 e o primeiro quadrimestre 2014, cumprindo a legislação.
"Neste quadrimestre que fecha 2013, já podemos confirmar, indo até além, das informações que vêm sendo repetidas de que o Governo do Estado vem arcando com mais de 72% das despesas com Saúde Pública em Sergipe. No último quadrimestre de 2013, esse índice chegou a 73,5%, enquanto no primeiro quadrimestre deste ano as despesas custeadas com recursos próprios do Governo do Estado superaram os 76%. Esse percentual é o resultado do comprometimento do Governo que vem priorizando o setor da Saúde", esclareceu Joélia Silva Santos aos deputados presentes na Comissão.
Com relatórios detalhados que listam a aplicação de recursos nas mais diversas áreas da Saúde, destaque para as Clínicas de Saúde da Família, numa ação de fortalecimento da Atenção Básica e fixação do profissional no interior.
"A cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica no terceiro quadrimestre de 2013 e primeiro quadrimestre de 2014 é de 94,96. Aproveito para destacar a importância da estrutura adequada na Atenção Básica, já que é nessa porta de entrada do SUS que é possível desenvolver de forma eficiente a prevenção e a promoção à Saúde, ofertando assistência adequada e qualidade de vida aos 80% da população sergipana SUS dependente, evitando, que eles se tornem doentes crônicos e graves", detalhou Joélia Silva.
A secretária de Estado falou ainda dos investimentos da Rede de Atenção Psicossocial, com a previsão de novos leitos de psiquiatria em Hospitais Gerais nas regiões de Lagarto e Estância, na Rede Materna, com a implantação do Acolhimento e Classificação de Risco, além do Mapa de Vinculação pactuado nas 07 regiões de saúde.
"Tivemos avanços que foram determinantes para a construção de uma nova época na Saúde, como a assinatura do Centro Especializado em Reabilitação Nível IV, que terá capacidade para atender de 2 a 3 mil pessoas por mês e será construído próximo ao que pode se considerar o grande marco na assistência oncológica, que é a área do Hospital Especializado em Câncer Governador Marcelo Déda Chagas, que está com terraplanagem em pleno andamento. As duas obras contam com recursos do Proinveste", explicou a secretária.
Durante a prestação de contas, a secretária falou ainda sobre outros avanços na Atenção Oncológica. "Nã há como deixar de citar ainda o sistema 3D na radioterapia do Huse, o Programa de Expansão da Radioterapia do Ministério da Saúde, que aproveitamos para esclarecer que tanto o equipamento quanto as obras e instalação são de responsabilidade do MS. A equipe já visitou o local e a fase é de encaminhamento dos projetos junto aos órgãos licenciadores", esclareceu a secretária aos deputados.
Os investimentos na Vigilância Epidemiológica, com o trabalho desenvolvido junto aos municípios no combate à dengue, e a ampliação ao acesso do teste rápido para Sífilis, Aids e Hepatites Virais, assim como na Vigilância Sanitária, com 100% dos municípios executando ações da Vigilância e 93% executando a coleta de amostras de água, também foram relatados durante a prestação de contas que incluiu dados sobre Educação Permanente, Hemose, LACEN, entre outros.
"Além dos investimentos feitos, a exemplo dos 6 Centros de Especialidades Odontológicas, com o sétimo em andamento, e das 3 Farmácias Populares, com mais uma em fase de conclusão, é necessário investimento, também, na Educação Permanente desses profissionais como um todo, seja na própria Secretaria ou nas Fundações, para fortalecer a relação médico-paciente", disse Joélia que ainda complementou que "precisamos pontuar que não há recurso novo, dinheiro novo, a não ser que seja com novos serviços, o que eleva novamente os custos na área onde, repito, o Governo do Estado já custeia com recursos próprios mais de 76%. Então a nossa missão agora é fazer mais com menos, enxugando o que já temos, reavaliando, revendo valores de contratos, de horas extras. O desafio é enxugar a máquina e focar na garantia da assistência".
Foram destaques também os números do Tratamento Fora do Domicílio, que envia cerca de 150 pacientes por mês para tratamento fora do Estado. Um serviço que 60% das despesas são custeadas com recursos próprios do Governo do Estado.
Sobre a UTI do Hospital de Itabaiana, a secretária esclareceu que "com a abertura da nova UTI do Huse, foi necessário absorver médicos com título de especialistas como intensivistas, especialidade já insuficiente no Estado. Nós temos encontrado dificuldade para formatar a equipe para estar todos os dias na escala de plantão por conta disso: médicos com especifidade. Mesmo assim, estamos em fase final desse ajuste para funcionamento dessa nova UTI", explicou.
Fonte: Ascom SES
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