A Secretaria de Estado da Saúde realiza na próxima sexta, 30, o Simpósio Estadual de Saúde Mental, no auditório da Faculdade Pio X, a partir das 8h30. O evento propõe discutir com os gestores municipais as estratégias de atenção à saúde mental aos usuários do SUS.
De acordo com a referência técnica da atenção primária à saúde mental da SES, Carlos Galberto, o simpósio fecha o mês Setembro Amarelo, de combate ao suicídio, para refletir sobre a saúde mental como um todo. “A proposta é debater com os municípios de que forma os gestores estão enfrentando o aumento dos casos de saúde mental nos seus territórios, quais estratégias eles vão utilizar para o atendimento da sua população. Não só a SES pensar a política pública, mas pensar também junto com que executa essa política pública na saúde mental”, destacou.
A programação do simpósio traz uma palestra da referência técnica da saúde mental na rede especializada da SES, Suely Matos, e um talk show com representantes da SES, Conselho dos Secretários Municipais de Saúde, Ministério Público do Trabalho e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE), através da comissão de saúde.
Rede de saúde mental
A Secretaria de Estado da Saúde, através da Rede de Saúde Mental, disponibiliza serviços de saúde que contam com atendimento multidisciplinar. Além dos acompanhamentos nas Unidades Básicas de Saúde, Carlos Galberto, explicou que o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) também pode ter acesso, em caso de necessidade de urgência de saúde mental, ao Hospital São José. A unidade é referência para todo o estado.
O técnico reforça que o nível de atendimento é categorizado de acordo com a urgência e gravidade de cada caso. Desta maneira, o paciente deve ser avaliado e encaminhado conforme a necessidade, de forma individualizada.
“A orientação que estamos fazendo e que também segue as orientações do Ministério da Saúde, é que o indivíduo quando apresentar qualquer alteração de saúde mental, procure a Unidade Básica de Saúde do bairro em que reside. Desse modo, a equipe da Atenção Primária à Saúde vai avaliar o caso, se for de sua competência, irá atender, se não for de competência, os profissionais irão fazer o encaminhamento para a unidade de saúde adequada, que eventualmente pode ser um dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), pode ser a urgência de Saúde Mental ou a urgência dos hospitais regionais. Tudo depende da necessidade do paciente. Se for um paciente que está em franca crise de sofrimento mental, será necessário ir à um urgência, se for um paciente que está com um quadro mais moderado ou leve, pode ser encaminhado para um Caps para fazer uma avaliação mais específica”, explicou.
Vale enfatizar que os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são porta aberta, ou seja, o cidadão que sentir a necessidade do atendimento pode procurar o serviço e os profissionais irão analisar o caso do paciente para definir se o cidadão será acolhido ou encaminhado para outro equipamento.
Além dos serviços, a Secretaria de Estado da Saúde conta com um grande parceiro, o Centro de Valorização da Vida (CVV). A associação realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone (188), e-mail e chat 24 horas todos os dias.
Fonte: SES
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