(Foto: Secom PMA) |
Na manhã desta quinta-feira, 23, o secretário municipal de Saúde em exercício, Luciano Paz, participou de um café da manhã com a equipe do Programa de Saúde Mental em visita a uma das quatro Residências Terapêuticas mantidas pelo Programa no município de Aracaju.
O secretário elogiou a equipe e disse ter ficado muito contente com o que encontrou. “É um trabalho muito bonito, muito bem feito, as pessoas são cuidadas com carinho, têm atenção dos profissionais, são tratadas realmente como se estivessem na casa delas. Quem passa aqui na frente nem imagina o trabalho social que é feito dentro”, afirmou.
Com o fechamento dos hospitais psiquiátricos, em 2006, a Saúde de Aracaju aderiu à proposta do Ministério da Saúde e implantou quatro Residências Terapêuticas para abrigar os pacientes que antes eram internos desses locais. Segundo a coordenadora das residências, Silvia Maria de Jesus Góis, o objetivo maior do projeto foi desinstitucionalizar o tratamento. “Mostramos outra alternativa para o tratamento que antes era feito de forma desumana. Com o cuidado adequado é possível que pessoas com transtorno mental possam voltar ao convívio em sociedade”, ressaltou.
A apoiadora institucional, Simone Maria de Almeida Barbosa, informou que as Residências Terapêuticas são a moradia desses pacientes. Todos os serviços clínicos são realizados na Unidade de Saúde da Família (USF), do bairro onde a casa está instalada, como também o tratamento psicológico é ofertado no Centro de Assistência Psicossocial (CAPS).
A paciente Euridice Santos Pinheiro, que passou cerca de 20 anos internada em hospitais psiquiátricos relatou com alegria o privilégio de viver em uma Residência Terapêutica. “Já tenho oito anos aqui, onde prefiro morar, porque tenho alimentação, um quarto só para mim, com cama e tudo arrumadinho. Lá no hospital era ruim, tinha muita gente agressiva”, destacou.
Segundo a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial (REAPS), Karina Ferreira, ao saírem do hospital, os pacientes poderiam retornar à suas casas, mas isso acabou não acontecendo por falta de condições financeiras ou, até mesmo, por conta da falta de organização familiar. “Mesmo com todo o trabalho de acolhimento desenvolvido por nós aqui nas residências, primamos pela visita dos familiares, daqueles que ainda possuem. Isso é muito importante para o desenvolvimento do campo afetivo porque, ainda que o ambiente seja aconchegante, nada irá substituir a família”, pontuou.
Fonte: Secom PMA
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