Seis casos da Gripe Influenza H1N1 confirmados em SE

Casos foram informados durante coletiva sobre a Campanha de Vacinação (Fotos: Portal Infonet)

Dos seis casos da Gripe Influenza H1N1 registrados em Sergipe, um é de um bebê de 11 meses que precisou ser internado em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), com uma Síndrome Respiratória Aguda Grave, mas já está curado. A média da faixa etária é de 28 anos, mas no Estado, as pessoas cuja doença foi detectada, atingiu de zero aos 40 anos.

A informação foi passada na manhã desta sexta-feira, 29 durante entrevista coletiva no auditório da Secretaria de Estado da Saúde, sobre a Campanha de Vacinação que começa neste sábado, 30, prosseguindo até o dia 29 de maio em todos os 75 municípios sergipanos.

Mariselma Teixeira: "Bebê contaminado tem histórico de que frequenta creche"

Segundo a enfermeira Mariselma Teixeira, responsável pela Área Técnica da Influenza, até agora, foram detectadas, três pessoas com história de contaminação fora do país e fora do Estado, além de três em Sergipe.

“Dos seis casos de Sergipe, três são de pessoas que foram pra Disney e para São Paulo e voltaram com os sintomas. E três são daqui mesmo; a gente já fez a investigação, já falou com os pais e eles não têm sintomas e não têm história de viagens, mas o histórico de que frequenta creche. Teve o caso de uma criança que foi hospitalizada, foi pra UTI com uma síndrome respiratória aguda grave porque teve desconforto respiratório, mas evoluiu pra cura. Ela tem o histórico de que frequenta creche e em creches têm várias crianças, cada uma com uma história, que pode ter viajado, se contaminado e passado pra ela”, acredita.

Danuza Costa: "Sessenta amostras somente em abril"

O vírus da Influenza chegou mais cedo este ano; o período sazonal começa geralmente em abril, mas desde fevereiro que estão aparecendo casos, a exemplo de São Paulo, Estado com maior número de pessoas contaminadas e de óbitos. As pessoas que viajaram para o Hemisfério Norte, que é frio, se contaminaram e trouxeram para o nosso país. A Gripe Influenza é uma doença de grande transmissibilidade”, completa.

Investigação

Mariselma Teixeira destacou na coletiva a importância da investigação epidemiológica. “Isso pra saber a fonte de contaminação, estimular e intensificar as medidas de prevenção: quando tossir ou espirrar, cobrir o nariz e aboca com um lenço descartável, lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool gel, não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Não há necessidade de pânico, mas de preocupação porque às vezes as pessoas banalizam as gripes e a gente pede que pessoas com fatores de risco [idosos, cardiopatas, crianças menores de dois anos], sejam avaliadas e recebam o antiviral que é o tamiful, disponibilizado na Secretaria de Estado da Saúde”, enfatiza.

Lacen

Sândala Teles: "Unidades dos 75 municípios estão abastecidas com as vacinas"

A superintendente do Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), Danuza Costa informou em 2016, foram cadastradas 100 amostras. “A gente recebe as amostras das unidades onde há pacientes com casos suspeitos; a unidade faz a triagem e a coleta, encontrando vestígios do vírus Infleunza A e encaminha para o laboratório Fiocruz para que seja feita a identificação do vírus. Até o momento, 100 amostras cadastradas no Lacen, somente em abril, em torno de 60 amostras coletadas, cujos resultados ficam prontos num prazo médio de sete dias”, afirma.

Campanha

Começa neste sábado, 30, nas unidades de Saúde dos 75 municípios, a Campanha de Vacinação contra a Gripe Influenza, ou seja contra os três vírus que estão circulando no país, a exemplo do H1N1.

Cartaz mostra cuidados com a prevenção

A responsável pelo Programa Estadual das Doenças Imunoprevisíveis e Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Sândala Teles explicou que será atendida até 29 de maio, a população prioritária. “Vai receber a vacina pelo SUS, a criança de seis meses a menores de cinco anos, idosos de 60 anos a mais; gestantes em qualquer idade gestacional e não apenas do quarto mês em diante; puérpera até 45 dias após o parto; o trabalhador da área de saúde e os doentes crônicos [problemas respiratórios, cardíacos, renais, diabéticos e com síndrome de down]”, esclarece.

Por Aldaci de Souza

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