Sergipe já registra 54 casos de bebês com microcefalia

Os casos de microcefalia foram registrados em 25 cidades de SE (Foto: divulgação)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta quarta-feira, 18, que Sergipe já possui 54 casos de bebês nascidos com microcefalia e que estes foram registrados em 25 municípios sergipanos.

O boletim divulgado pela SES revela que foram registrados 13 casos em Aracaju, um na Barra dos Coqueiros, um em Canindé do São Francisco, cinco em Itabaiana, três em Itabaianinha, três em Itaporanga, um em Japaratuba, um em Laranjeiras, um em Neópolis, um em Nossa Senhora Aparecida, um em Nossa Senhora da Glória, um em Nossa Senhora das Dores, sete em Nossa Senhora do Socorro, um Pedrinhas, um em Poço Verde, um em Propriá, um em Riachão do Dantas, dois em Ribeirópolis, dois em Salagado, um em São Cristóvão, um em São Domingos, um em são Miguel do Aleixo, um em Simão Dias, dois em Tomar do Geru, e um em Umbaúba.

O boletim da SES também explica que, no dia 28 de outubro de 2015, durante reunião da Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado de Sergipe com a superintendência e técnicos da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), foi relatado o aumento de casos de microcefalia.

O boletim informa que no dia 12 de novembro de 2015, o Ministério da Saúde publicou a Portaria GM nº 1.813, de 11 de novembro de 2015, que declara Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN) por alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil, com base no Decreto nº 7616, de 17 de novembro de 2011. Foi a partir daí, que a notificação dos casos de recém-nascidos com microcefalia tornou-se compulsória, o que implicar dizer que os profissionais devem notificar o MS dentro de 24 horas após a identificação do caso.

Já no dia 13 de novembro, conforme a nota, a SES fez a comunicação dos casos primeiros casos notificados pela maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL); no dia 17 de novembro houve reunião com todas as maternidades do estado de Sergipe (públicas e privadas), para esclarecimentos e definição do fluxo de notificação dos casos; e no dia 18 reunião com todos os municípios para orientação quanto a notificação e acompanhamento dos casos.

Orientações Gerais

Considerando a possibilidade de associação da microcefalia com doenças infecciosas, ou outras causas, recomenda-se aos serviços e profissionais de saúde que informem a todas as gestantes e mulheres em idade fértil, com possibilidade de engravidar, que:

– É importante a atualização das vacinas de acordo com o calendário vacinal do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde:
– Evitar a automedicação, pois alguns medicamentos podem causar danos ao feto durante a gestação;
– Necessidade de atenção sobre a natureza e a qualidade daquilo que se  ingere (água, alimentos, medicamentos), consome ou tem contato, e o potencial desses produtos afetarem o desenvolvimento do bebê. 
–     Durante a gestação é necessário proteger-se das picadas de insetos, para isso, é importante:
–     Evitar horários e lugares com presença de mosquitos; 
–     Sempre que possível utilize roupas que protejam partes expostas do corpo;
–     Consulte o médico sobre o uso de repelentes e verifique atentamente no rótulo a concentração do repelente e definição da frequência do uso para gestantes;
– Permanecer, principalmente, no período entre o anoitecer e o amanhecer, em locais com barreiras para entrada de insetos como: telas de proteção, mosquiteiros, ar-condicionado ou outras disponíveis.
– Se houver qualquer alteração no seu estado de saúde, principalmente no período até o 4º mês de gestação, ou na persistência de doença pré-existente nessa fase, comunique o fato aos profissionais de saúde (médicos obstetras, médico ultrassonografista e demais componentes da equipe de saúde) para que tomem as devidas providências para acompanhamento da gestação.

Com informações da SES