Durante o primeiro trimestre de 2023, foram registrados 659 casos de pessoas que foram atendidas por intoxicação de picada de escorpião em Sergipe. O dado foi divulgado pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox), gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Em casos de picadas de escorpião, o ideal é capturar o animal, colocá-lo dentro de um recipiente e ir imediatamente ao hospital de referência mais próximo. Levar o animal ajuda na identificação da espécie, o que permite uma avaliação mais eficaz para a precisão do diagnóstico.
A técnica do Ciatox, Júlia Cardoso, explica que após uma picada de escorpião, o indicado é lavar o local com água e sabão. “É importante colocar uma compressa morna que, alivia a dor, não furar, sugar ou fazer torniquete e encaminhar o paciente ao serviço de saúde mais próximo”, diz.
Proliferação
Remover entulhos, troncos e restos de material de construção dos quintais e terrenos, ajudam a evitar a proliferação do animal. Além disso, manter lixeiras tampadas, colocar telas nos ralos de banheiros e pias, são maneiras de evitar insetos como a barata, por exemplo, que é o alimento natural do escorpião. Galinhas, corujas e gansos são predadores naturais do escorpião e, por isso, devem ser preservados.
Ciatox
O Ciatox está instalado no Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), e conta com uma equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros, biomédicos e técnicos de enfermagem.
O serviço também é voltado para o atendimento de picadas de serpentes e aranhas, assim como para casos de intoxicações de alimentos, cosméticos, uso de raticidas e entre outros.
por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos
com informações da SES
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