Sergipe reduz em 32% o número de mortes por aids entre 2023 e 2024

A diminuição está associada aos avanços nas ações de prevenção, diagnóstico e, principalmente, no acesso ao tratamento oferecido gratuitamente pelo SUS

Esse conjunto de medidas também resultou na eliminação da transmissão vertical do HIV, quando passa da mãe para o bebê, como problema de saúde pública. (Foto: Valter Sobrinho/ Ascom SES)

Sergipe apresentou uma queda expressiva no número de mortes causadas pela aids entre 2023 e 2024. O total de óbitos reduziu de 122 para 83, o que representa uma redução de 31,97%. O desempenho acompanha a tendência registrada em todo o país. No Brasil, as mortes pela doença diminuíram 13%, saindo de mais de 10 mil para 9,1 mil, o menor patamar em 30 anos, conforme aponta o novo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde.

A diminuição está associada aos avanços nas ações de prevenção, diagnóstico e, principalmente, no acesso ao tratamento oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As terapias atuais permitem que o vírus se torne indetectável e intransmissível. Esse conjunto de medidas também resultou na eliminação da transmissão vertical do HIV, quando passa da mãe para o bebê, como problema de saúde pública.

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o momento representa uma conquista histórica. “Alcançamos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Isso só foi possível porque o SUS garante, de forma gratuita, as tecnologias mais modernas de prevenção, diagnóstico e tratamento”, afirmou.

Cenário atual e tratamento gratuito

Em 2024, o país registrou 68,4 mil pessoas vivendo com HIV ou aids, mantendo estabilidade em relação aos últimos anos. Em Sergipe, esse número foi de 627 registros.

O enfrentamento ao HIV no Brasil segue baseado na estratégia de Prevenção Combinada, que reúne diversas formas de proteção. Além da distribuição de preservativos, a política inclui a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP). Com foco no público jovem, o Ministério da Saúde lançou camisinhas texturizadas e sensitivas, com a aquisição de 190 milhões de unidades de cada tipo.

O SUS segue oferecendo gratuitamente o tratamento a todas as pessoas diagnosticadas com HIV. Mais de 225 mil utilizam o esquema em comprimido único com lamivudina e dolutegravir, que apresenta alta eficácia, melhor tolerabilidade e facilita a adesão ao tratamento por ser administrado apenas uma vez ao dia.

Além disso, a pasta ampliou o número de comissões e comitês consultivos na área e criou um comitê interministerial voltado à eliminação de infecções e doenças determinadas socialmente, com atenção especial à transmissão vertical do HIV.

*Com informações da Agência Gov/Ministério da Saúde

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