Sergipe confirmou a primeira morte por dengue neste ano. A informação foi confirmada na manhã desta terça-feira, 28, pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). De acordo com a SES, a vítima foi uma mulher de 42 anos, moradora do bairro José Conrado de Araújo, em Aracaju.
Além disso, o órgão informou que há outra morte em investigação para averiguar se também foi causada pela doença.
“É importante que a população continue com os cuidados redobrados para o controle e evitar a proliferação do Aedes aegypti, transmissor da dengue, como retirar o lixo acumulado nos quintais da residência, observar os reservatórios de água e limpar as calhas dos telhados. Outra medida preventiva é a vacina contra a dengue. O público-alvo são crianças de 10 a 14 anos de idade, e o imunizante, disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), deve ser administrado em duas doses, sendo o intervalo de três meses entre as doses”, orienta a pasta da Saúde.
No contexto nacional, o painel de monitoramento do Ministério da Saúde aponta 21 mortes por dengue já registradas em 2025, sendo 14 delas no estado de São Paulo. Especialistas atribuem o aumento de casos ao fenômeno El Niño, que intensifica condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito transmissor.
O cenário epidemiológico em Sergipe, de janeiro até 7 de dezembro de 2024, registrou 1.803 casos confirmados de dengue, 446 de chikungunya e 20 de zika vírus, segundo a SES. Esses dados refletem a presença ativa do mosquito Aedes aegypti, vetor das três doenças no estado.
Sintomas da doença
Os infectados pelo mosquito podem apresentar febre, dor de cabeça e no corpo, além de sintomas específicos. A SES orienta que, ao sentir esses sintomas, a pessoa procure, imediatamente, a Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua residência para avaliação médica.
Como prevenir a dengue
A população pode adotar as seguintes medidas para evitar a propagação do Aedes aegypti:
– Eliminar recipientes que acumulem água parada, como pneus, garrafas e vasos de plantas.
– Manter caixas d’água bem tampadas.
– Limpar ralos e calhas regularmente.
– Utilizar repelentes e mosquiteiros.
As autoridades sanitárias reforçam a importância da colaboração de todos para evitar novos casos e proteger a saúde da população.
por João Paulo Schneider
A matéria foi atualizada às 11h42 do dia 28.01.2025 para acrescentar informações fornecidas pela SES.
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