O Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen) aguarda o resultado de 25 amostras de pacientes de Sergipe, que foram enviados para a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) com suspeita de contágio pela variante Delta. Sergipe teve o primeiro caso da Delta confirmado na última terça-feira, 14.
De acordo Cliomar Alves, superintendente do Lacen, desde maio que o Estado envia amostras para a Fiocruz para que seja feito o sequenciamento genômico. “Desde maio, já foram mais de 400 amostras enviadas à Fiocruz. De 31 de julho para cá, enviamos 58 amostras de casos suspeitos da Delta. Destes, recebemos 33 resultados, sendo um positivo para a variante”, explica.
Cliomar conta que das 25 amostras que ainda estão sendo avaliadas pela Fiocruz, oito delas tem grande potencial de ser casos de Delta. “São amostras de pessoas que viajaram para locais com alta transmissibilidade da Delta ou que tiveram contato com pessoas contaminadas pela variante”, diz.
A variante Delta tem alto poder de transmissibilidade, por isso, a orientação dos órgãos de saúde é o reforço das medidas sanitárias individuais. “Uso de máscara, higienização das mãos, distanciamento social e respeito as normas sanitárias devem ser reforçadas. Mesmo com a liberação de muitos serviços e eventos, se as normas e cuidados sanitários forem seguidos rigorosamente, não teremos aumento do número de casos “, afirma Cliomar.
Novas variantes
Assim como a Delta, já circulam no Brasil duas variantes que são de interesse do Ministério da Saúde e que tem alto poder de transmissibilidade: Mu e Lambda. “Aqui em Sergipe, nós já estamos atentos e investigando o contágio por essas duas variantes, mas ainda não temos nenhum caso. São variantes de interesse do Ministério da Saúde, mas podem virar preocupação pelo seu alto poder de transmissibilidade”, finaliza.
Por Karla Pinheiro
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