Sergipe tem primeiro caso da subvariante BQ.1 da Covid-19

A amostra foi coletada no Lacen e analisada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que constatou o caso

Sergipe apresentou o primeiro caso da nova subvariante BQ.1 da ômicron, que provoca a Covid-19 e por ser muito mais infectável. A informação foi confirmada pelo Laboratório Central de Saúde Pública do estado (Lacen), nesta terça-feira, 13

A análise positivada foi o caso de um homem de 59 anos de Aracaju,  atendido numa unidade básica de saúde da capital. A amostra foi coletada no Lacen e analisada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que confirmou o caso.

De acordo com dados do Lacen, segue em análises para investigação das variantes na Fiocruz, outras 123 amostras e, mais 400 amostras no Lacen, para confirmação das variantes em circulação no Estado.

Segundo o superintendente do Lacen, Cliomar Alves, a vacinação é crucial para que os pacientes infectados não desenvolvam complicações, ele ainda reforça a importância de completar todo o esquema vacinal para garantir uma maior proteção contra a Covid-19, caso ocorra a infecção. “E fundamental continuar com o hábito de usar máscaras em ambiente fechado, se isolar e testar ao observar os primeiros sintomas e atualização do cartão de vacinação”, adverte o gestor.

Alta transmissão

O coordenador da Força-Tarefa Covid-19 da UFS e professor do Departamento de Farmácia, Lysandro Borges, acredita que o cenário indica uma onda silenciosa. “Nós tínhamos projetado há quatro meses atrás. A previsão era para o início de dezembro, mas essa onda chegou mais cedo”, conta.

Os sintomas da BQ.1 são semelhantes à viroses comuns e, por isso, podem ser facilmente confundidos. A existência de pessoas sintomáticas que não procuram diagnóstico por este fator, dificulta chegar a uma dimensão real dos casos e pode provocar uma nova onda aqui em Sergipe.

Os cuidados são aqueles já conhecidos, uso de máscaras, evitar aglomerações e o contato com sintomáticos, e utilizar o álcool gel. A vacina até a quarta dose, também é fundamental para evitar sintomas graves, especialmente em grupos de risco.

por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos 

A matéria foi alterada às 12h02 do dia 13/12 para acréscimo de informações do Lacen

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