Audiência ocorreu no MPE (Fotos: Portal Infonet) |
Os funcionários da Casa de Saúde Santa Maria decidiram nesta quarta-feira, dia 4, suspender a greve temporariamente, iniciada na última terça-feira, 3. A decisão foi tomada em uma audiência ocorrida no Ministério Público Estadual (MPE), após o comprometimento do município em realizar o pagamento do primeiro mês salarial atrasado.
Em audiência foi informado pelo representante do Sintasa, através de consulta aos empregados contratados da casa que os servidores voltarão as suas atividades regulares diante do recebimento do primeiro mês salarial atrasado, entretanto, se até o dia 11 de abril não houver a regularização dos pagamentos pertinentes aos salários do mês de março e segunda parcela do 13º, os empregados não terão condições de permanecer na atividade laborativa e irão novamente suspender as atividades.
Pelo representante do município foi dito que de fato ainda não foi firmado contrato com a Casa de Saúde Santa Maria, mas que com a posse do novo secretário será analisada toda a matéria estabelecendo como prioridade a solução para o problema dos leitos psiquiátrico. Além disso, foi dito que em 3 de abril formalizou depósito de R$ 203 mil para a casa e que até o próximo dia 10, formalizará o repasse na ordem de R$ 90 mil pertinente a produção do complemente de janeiro de 2012. Já em relação aos meses de fevereiro e março, a vencer, ainda o complemento de diária referente a dezembro de 2011 no valor de R$ 50 mil que na próxima audiência serão informadas ao MP as providências para a quitação.
O diretor administrativo da casa Santa Maria, Mario Valois |
O diretor administrativo da Casa de Saúde Santa Maria, Mario Valois, informou que a Unidade possui aproximadamente 145 pacientes e que foram suspensas as internações por falta de condições de continuidade de serviços. “O pagamento dos funcionários vai ser uma parte paga hoje e posteriormente na segunda-feira, até o dia 10 será o restante do pagamento. A greve foi suspensa provisoriamente hoje, mas caso eles não honre com o pagamento, os funcionários não vão continuar trabalhando. Esse endividamento da instituição seria causado por que se eles não pagam, dão um contrato pra gente desequilibrado, não tem como você pagar imposto, pagar folha, nem fornecedor, então seria um contrato injusto. A gente não tem como honrar o compromisso, compromisso esse que vinha sendo honrado ate o ano passado quando eles deixaram de pagar a gente”, afirma a direção.
Uma nova audiência está marcada para ocorrer dia 16 de abril, às 10h30.
Por Aisla Vasconcelos
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