Movimento unificado dos trabalhadores da saúde fará paralisação caso uma contraproposta não seja apresentada (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
O Sindicato dos Médicos (Sindimed) e o Sindicato dos Trabalhadores do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) decidiram esperar até o dia 15 de julho pela apresentação por parte do governo da contraproposta para o Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV). O movimento que engloba todos os trabalhadores da saúde havia ameaçado paralisar as atividades caso as negociações não avançassem.
De acordo com a assessora do Sindimed, Mércia Oliva, a decisão foi tomada em virtude de Assembleia Legislativa ter entrado em recesso nos últimos dias. “Já que os parlamentares estão em recesso, o PCCV não poderá ser votado. E para que não haja um desgaste das categorias e da sociedade, resolvemos respeitar o prazo pedido pelo governo”, conta.
A assessora ainda explica que o prazo foi acordado durante mesa de negociação permanente realizada no auditório do Hemose, na última terça-feira, 20, e que caso uma nova proposta não seja apresentada até o dia 15 de julho, uma paralisação com indicativo de greve será realizada após esta data. “Se até este prazo uma nova proposta não for apresentada, as categorias paralisarão as atividades com indicativo de greve”, destaca.
A presidente do Sindicato 192, Samanta Bicudo, reforça que embora os profissionais do Samu desejem a greve, todos concordaram com a extensão do prazo. Ainda de acordo com ela, se até o dia 1° de agosto, um novo plano pronto não for apresentado, os profissionais de saúde interromperão as atividades. “O PCCV foi prometido para o mês de janeiro, mas entendemos que neste momento a greve não faria sentido, pois a Assembleia Legislativa está em recesso e não poderá votar”, comenta a presidente.
Samanta também destaca que o PCCV contribui para a valorização do profissional trazendo a possibilidade de ascensão na carreira. “Precisamos repensar o plano, pois ele acompanha o servidor para o resto de sua vida profissional. Ele representa a perspectiva de crescimento no trabalho. Mas com o reajuste irrisório que temos hoje, o profissional entra com um salário e se aposenta com o mesmo” esclarece.
Por Verlane Estácio e Janaina de Oliveira
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