Ato na porta do Ipesaude (Fotos: Portal Infonet)

Representantes de Sindicatos da Saúde e servidores fizeram um ato na porta do Ipesaúde, na manhã desta quinta-feira, 6. Eles protestaram contra a demora na aprovação de um Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e reajuste salarial, o quadro insuficiente de trabalhadores, a falta de condições de trabalho, de medicamentos, equipamentos e leitos.

“Os enfermeiros do municípios paralisaram atividades no último dia 4 por estarem há um ano sem resposta da Prefeitura de Aracaju quanto às reivindicações, como incorporação da gratificação, a isonomia de horários trabalhados e a regulamentação da jornada de trabalho da Enfermagem. O pior é que a Secretaria de Governo informou ter perdido o projeto entregue pela então secretária, Goretti Reis. Aqui no Ipes estamos em um ato unificado de trabalhadores de Saúde, incluindo a cobrança do Hospital do Servidor [Hospital da Polícia Militar] e a reestruturação do Serviço Público de Saúde”, destaca a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Flávia Brasileiro.

Zé Menezes, vice-presidente do Sindimed

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Médicos [Sindimed], José Menezes, o ato conjunto possui basicamente dois itens principais. “Além do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, a preocupação maior nossa é com a campanha salarial 2014 que os servidores da saúde foram ignorados pelo governo. Como é ano de eleições, estamos a fazer paralisações relâmpagos. Começamos aqui no Ipes e depois iremos fazer no Huse [hoje o pessoal já queria parar]”, informa José Menezes.

O professor Jorge Luiz, veio de Santa Luzia do Itanhy com a filha e disse dar todo apoio ao movimento. “Eu sou professor e sei o que o pessoal da saúde também está passando. Para se ter uma ideia, o Hospital Regional de Estância está um caos”, lamenta.

Flávia Brasileiro, presidente Sindicato dos Enfermeiros Augusto Couto, presidente do Sintasa Professor Jorge Luiz: "Apoio totalmente o ato" Servidores sairam em passeata até a Seplag

O ato contou também com represnetantes do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde (Sintasa) e o presidente Augusto Couto.

Na assessoria de Comunicação do Ipesaúde, a informação é de que o movimento não atrapalhou as consultas. “Não é um movimento contra o Ipesaúde. Alguns médicos e os odontólogos não atenderam. Mas, quem não conseguiu ser atendido, nós estamos remarcando”, informou a assessoria.

Do Ipesaúde, os servidores da Saúde saíram em passeata até a Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), para tentar uma audiência com o secretário João Augusto Gama.

Por Aldaci de Souza