Servidores do HU de Aracaju e Lagarto estão em greve há 7 dias

A deflagração da greve foi por tempo indeterminado (Foto: Sindicatos dos Servidores Públicos Ferderais)

Os servidores dos Hospitais Universitários (HUs) de Aracaju e Lagarto estão em greve há sete dias para reivindicar o reajuste salarial e o fim do desabastecimento de materiais para os serviços hospitalares. O Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal em Sergipe denuncia que, até o momento, não houve negociação.

Ricardo Abel, que é diretor do Sindicato, conta que a gestão do Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), rede hospitalar que o HU pertence, informou que só haveria negociação com os servidores mediante a finalização da greve.

“Se a gestão quiser que a greve termine, ela deve negociar com os trabalhadores. Não aguentamos mais a situação em que estamos, na qual há péssimas condições de trabalho e os servidores seguem trabalhando sem reajuste. Além disso, a empresa diz que já fez mais de 20 rodadas de negociações, mas infelizmente em todas as propostas, ela apresenta redução do salário do servidor. Já estamos sem reajuste, imagine se nossos salários forem reduzidos”, lamenta o diretor.

De acordo com o Ricardo Abel, os servidores não queriam entrar em greve, pois entendem a importância do seu trabalho para a população, mas aderiram à paralisação como tentativa de chamar a atenção para as negociações. “Os trabalhadores querem o fim da greve também. Só fizemos porque ninguém aguentava mais a situação. Já havia colegas passando necessidade em casa, com sua família”, conta.

Segundo Ricardo Abel, a greve possui respaldo do Tribunal Superior do Trabalho e uma audiência de conciliação está marcada para próxima quinta-feira, 29, em Brasília. Ainda não há previsão de finalização da greve.

Entenda

Na última quarta-feira, 21, os servidores que trabalham nos Hospitais Universitários (HUs) de Aracaju e Lagarto deflagraram uma greve por tempo indeterminado para reivindicar o reajuste salarial, a alteração no parâmetro para o cálculo da insalubridade e o fim do desabastecimento de materiais para os serviços hospitalares. Com isso, os serviços ambulatoriais estão funcionando com 30% do efetivo, os serviços de urgência/emergência com 50% e aqueles ligados a UTIs com 100%.

O HU

O Portal Infonet tentou contato com o Hospital Universitário, mas até o fechamento dessa matéria, não houve retorno. A equipe de reportagem permanece à disposição por meio do e-mail jornalismo@infonet.com.br.

Por Luana Maria e Verlane Estácio

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