Servidores do MS e Funasa aderem à greve nacional

Ricardo Nunes garante que a greve é por tempo indeterminado (Foto: Portal Infonet)

Os servidores federais do Ministério da Saúde do Estado e Funasa em Sergipe estão em greve por tempo indeterminado. Os servidores aderiram à greve nacional deflagrada pelos servidores públicos federal no dia 18 de junho. Sergipe foi o 18º estado a aderir a paralisação.

Nesta segunda-feira, dia 2 de julho, os trabalhadores se concentraram na porta do Ministério da Saúde em protesto ao não cumprimento da pauta de negociações por parte do Governo Federal. Na pauta de reivindicações está a definição da data-base (1º de maio); política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações; cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolos de intenções firmados; paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas, além de reajuste dos benefícios.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Federais da Saúde (Sindsfuse), Ricardo Nunes. “No dia 24 de janeiro foi encaminhado ao Ministério do Planejamento as nossas reivindicações, mas não houve uma resposta favorável aos trabalhadores. Mesmo assim, nós cremos que as reivindicações sejam atendidas, pois são reivindicações unificadas dos trabalhadores”, conta.

Barra dos Coqueiros

De acordo com o presidente do Sindsfuse, Ricardo Nunes, o município de Barra dos Coqueiros é o único que está determinando a manutenção de 30% do efetivo profissional durante a greve.  “A secretária Solange dos Anjos quer 30% dos servidores federais lá. Nós encaminhamos o ofício informando da nossa paralisação a todos os órgãos e prefeituras e mesmo assim querem que os servidores trabalhem. Os agentes de endemias não realizam os serviços prioritários, mas de suporte técnicos e por isso não há necessidade de se manter os 30% do efetivo”, conta.

O Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação do município de Barra dos Coqueiros que informou que por lei, em caso de greve, os serviços essenciais tem obrigação de manter 30% do efetivo, e como previsto em lei, não há por que se abrir mão dessa determinação.

Por Aisla Vasconcelos

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