Servidores do Samu ocupam sede da secretaria

Pessoal do Samu acampa na SES (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ocuparam o prédio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta segunda-feira, 26, e pretendem permanecer mobilizados naquele espaço por longo período até que haja um entendimento com o Governo. “O pessoal veio com mochilas nas costas com aparato suficiente para passar dias”, considerou a presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Flávia Brasileiro. “Com o esquema que se fez, a gente passa uma semana”, completou a sindicalista.

A greve no Samu completa 60 dias nesta segunda-feira, 26. Para marcar a data, um grupo de cerca de 50 servidores permanecem acampados no prédio onde funciona a sede da secretaria. Com apitos e cornetas de brinquedo, os manifestantes fazem muito barulho e reclamam da falta de proposta do governo para a pauta de reivindicações. “A gente participou de uma audiência no Ministério Público do Trabalho e o governo pediu apenas que a gente voltasse ao trabalho, sem apresentar nenhuma proposta”, observou Flávia Brasileiro.

Flávia Brasileira: aparato para passar dias

A pauta inclui isonomia na jornada de trabalho e da hora trabalhada entre o pessoal vinculado à Secretaria de Estado da Saúde e à Fundação Hospitalar de Sergipe (FHS), agendamento de reunião entre representantes do Governo do Estado e da Prefeitura de Aracaju para debater a situação do pessoal do município pós fusão do Samu e a inclusão do pessoal da Secretaria de Estado da Saúde na referência salarial constante no Plano de Cargo recentemente aprovado na Assembleia Legislativa.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informa que o Governo permanece aberto às negociações, mas garante que não tem condições de realizar negociações à parte devido aos impactos financeiros. Na nota, a SES diz que o Governo já teve reunião com representantes da PMA para debater a situação dos servidores. “O Governo do Estado está empenhado em resolver o problema e aguarda a entrega dos estudos pela Secretaria da Fazenda sobre limite prudencial”, destaca a nota encaminhada ao Portal Infonet pela assessoria de imprensa da SES.

Por Cássia Santana