Servidores do Samu permanecem no prédio da SES

Categoria continua no prédio da SES(Fotos: Portal Infonet)

Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) continuam ocupando a sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Desde a última segunda-feira, 26, os servidores insistem em não deixar o prédio até que o Governo do Estado dialogue com a categoria.

Como forma de protesto, os trabalhadores acamparam no local e realizam um verdadeiro apitaço para chamar atenção para a falta de proposta do governo. Até a estátua do cacique Serigy não foi poupada pelos manifestantes e foi vestida com uma camisa da categoria com o emblema “Estamos em luto”.

Com 61 dias de greve, a categoria luta por melhorias nas condições de trabalho, isonomia na jornada de trabalho, bem como uma negociação efetiva com o governo.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulância da Saúde (Sindconam), Adilson Melo, há uma possibilidade da abertura do diálogo com o governo. “Existem conversações adiantadas e está andando para uma solução, mas é aquela história, já houve negociações que não evoluíram, então enquanto não houver fato concreto, assinado e registrado, a gente não vai poder fazer nada”, diz.

Atendimento

Nem a estátua do cacique Serigy foi poupada

Indagado quanto ao atendimento prestado à população, Adilson Melo diz que o atendimento já estava em declínio. “Independente da greve, o samu já não vinha 100%. O serviço já estava em declínio independente de greve, agora cabe ao governo investir, melhorar essa imagem e criar estímulo ao trabalhador”.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informa que o Governo permanece aberto às negociações, mas garante que não tem condições de realizar negociações à parte devido aos impactos financeiros. Na nota, a SES diz que o Governo já teve reunião com representantes da PMA para debater a situação dos servidores. “O Governo do Estado está empenhado em resolver o problema e aguarda a entrega dos estudos pela Secretaria da Fazenda sobre limite prudencial”, destaca a nota encaminhada ao Portal Infonet pela assessoria de imprensa da SES.

Por Aisla Vasconcelos