Servidores fazem ato e secretário pede voto de confiança

Ato ocorreu em frente à SMS (Fotos: Portal Infonet)

Em greve, os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias e os assistentes sociais da Secretaria de Assistência Social, realizaram um novo ato em frente à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para dar continuidade às reivindicações das categorias. Representes dos dois sindicatos foram recebidos pelo novo secretário da saúde municipal Alvimar Rodrigues de Moura, que pediu um voto de confiança.

De acordo com o diretor jurídico do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias (Sacema), Antônio Carlos, não houve avanços nas negociações entre os agente e a Prefeitura de Aracaju. “A gente não está vendo interesse por parte da Prefeitura em negociar com a categoria. Estamos em greve por tempo indeterminado, até que as nossas reivindicações sejam atendidas”, ressalta.

Ainda segundo o sindicalista, os agentes estão atuando sem os materiais de proteção, como protetor, solar e fardamento. Por conta da greve, serviços essenciais como inspeção domiciliar da dengue e a pesagem das crianças ficam comprometidos. “Cerca de 30% dos servidores serão mantidos trabalhando, como determina a legislação”, garante.

Antônio Carlos "Sem avanços manteremos a greve"

Os agentes lutam por melhorias nas condições de trabalho e o cumprimento da Portaria 260/2013, do Ministério da Saúde, determinando que o salário base das duas categorias seja de R$ 950 [que em fevereiro foi reajustado para R$ 1.014].

Assistência Social

Já a presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais de Sergipe (Sindasse), Rosely Anacleto, lembra que a categoria está em greve há 70 dias e que serviços essências estão paralisados. “Durante o encontro de hoje, o secretário pediu que nós déssemos um voto de confiança, para que ele tomasse as primeiras medidas e defender a nossa causa. Ele disse que vai procurar o secretário para levar os problemas”, conta.

Ainda segundo a Rosely, com a greve, os serviços voltados ao programa Bolsa Família, relatórios de saúde, dentre outras atividades ficam prejudicadas. “O mais prejudicado é a condução do Bolsa Família . E quem perde com isso é a população”, diz.
A categoria pede o cumprimento da lei das 30 horas aprovada desde 2010 a incorporação das gratificações.

SMS

De acordo com a assessoria de comunicação da SMS, o secretário pediu a compreensão das categorias e que nos próximos dias se reunirá com a Secretaria de Administração sobre as reivindicações das duas categorias.

Por Eliene Andrade

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