Servidores federais realizam ato na porta do HU

Membros do SINTUFS realizam ato em Aracaju (Fotos: Portal Infonet)

O dia nacional de luta pela diminuição da jornada de trabalho e turnos contínuos foi marcado por uma manifestação no início da manhã desta quarta-feira, 30, na frente do Hospital Universitário, localizado no bairro Sanatório, zona Norte de Aracaju. Com faixas e auxílio de um carro de som, membros do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos da Universidade Federal de Sergipe (Sintufs) reivindicam por melhores condições trabalhistas.

Dentre as pautas abordadas no ato está à redução da carga horária de trabalho de 40 para 30 horas semanais, além dos turnos contínuos nas universidades. “Estamos reivindicando essa redução e turnos contínuos para que possamos prestar um atendimento de qualidade a toda a sociedade em turnos ininterruptos. Uma reclamação grande da comunidade é que às vezes chegam à universidade em alguns turnos e encontram ela fechada, isso se dá por que temos horário de almoço”, relata a presidente do sindicato, Edijanária Barbosa.

A presidente do SINTUFS, Edijanária Barbosa

De acordo com o sindicato, a reivindicação dos trabalhadores tem o intuito de mostrar a sociedade o benefício que o ato prevê, na ampliação do horário de funcionamento da universidade que consequentemente gerará um melhor atendimento a todos.

Dificuldades no trabalho também foram questões abordadas pelo Sintufs. Os servidores federais alegam que enfrentam diariamente problemas na estrutura física do prédio, pouco espaço de descanso, armários insuficientes para que os trabalhadores possam colocar os pertences.

Privatização

A privatização do Hospital Universitário também é uma insatisfação da categoria que diz empenhada em utilizar todos os artifícios no meio jurídico para que a decisão não seja aplicada.

Faixas e um carro de som reforçaram as reivindicações da categoria

“Nossa posição é contrária, o reitor passou por todas as instâncias deliberativa, não dialogou com a comunidade universitária, e fez adesão a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSH), uma afronta a todos nós porque é empregar um patrimônio público a iniciativa privada, isso nós repudiamos e não aceitamos”, disse Edijanária Barbosa.

Por Leonardo Dias e Kátia Susanna

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