Servidores prometem greve em hospitais regionais

Augusto Couto: incorporação imediata (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Os técnicos e auxiliares de enfermagem prometem paralisar os serviços nos hospitais regionais vinculados à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) a partir do dia primeiro de outubro. De acordo com o sindicalista Augusto Couto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Sergipe (Sintasa), a categoria quer a incorporação de gratificações ao salário base, item que teria sido alvo de negociações com o Governo do Estado, que estão acumuladas em 50% sobre o valor do vencimento básico.

A diretoria do Sintasa está visitando os hospitais regionais, realizando assembleias setoriais nos respectivos locais de trabalho e avalia que a categoria está disposta a paralisar os serviços em todas as unidades do interior, caso a incorporação do valor acumulado não seja feita já neste mês de setembro. Além da insatisfação decorrente deste item, os técnicos e auxiliares de enfermagem também reclamam da qualidade da alimentação servida aos plantonistas e da constante falta de medicamentos e de lençóis nos hospitais regionais, segundo o presidente do sindicato.

Os diretores do Sintasa, segundo Augusto Couto, já visitaram a base dos hospitais regionais nos municípios de Estância, Lagarto e Itabaiana e, na próxima semana, estarão nos regionais de Nossa Senhora da Glória, Propriá, Tobias Barreto, Capela e Neópolis.

FHS

Através de nota, a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) esclareceu que vem negociando com as categorias de profissionais que laboram na área da saúde e discutindo a implementação do plano de carreira.

Ainda de acordo com a nota, tanto a empresa que presta o serviço de alimentação, quanto a que fornece os lençóis, já foram notificadas pela FHS para regularização dos serviços.

A Fundação informou ainda que realizou processo licitatório e de compra para todos os medicamentos necessários ao funcionamento das unidades hospitalares e que grande parte destes medicamentos já chegou para a reposição dos estoques.

Segundo a FHS, um pequeno quantitativo de medicamentos ainda não foi entregue, em função de dificuldades apresentadas pelos próprios fornecedores, a exemplo da falta de matéria prima no mercado.  A FHS garantiu que vem tomando todas as medidas no sentido de não haver desassistência.

Por Cássia Santana

A matéria foi alterada às 16h50 para acréscimo de nota enviada pela FHS.

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