Servidores se concentram nas escadarias da Seplag (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet) |
Os servidores públicos estaduais da área de saúde voltaram a fazer manifestação na porta da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) em defesa da implantação do Plano de Cargo e Carreira.
Os manifestantes se concentram por cerca de duas horas na porta central do prédio onde funciona a secretaria e, com um carro de som, denunciaram aquilo que eles classificam de descaso do governo com os servidores públicos.
Os manifestantes distribuíram uma nota de esclarecimento à população explicando os motivos da mobilização e informaram que outras manifestações ocorrerão em breve. No próximo dia 27, os servidores pretendem fazer um ato público na porta do Palácio de Despachos e, no dia 4 de abril, ocuparão as galerias da Assembleia Legislativa para sensibilizar deputados estaduais. “Queremos sensibilizar os deputados para tirar o plano que está engavetado aqui na Seplag”, revela a diretora do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Saúde (Sintasa), Maria da Graça Nunes.
Graça: desculpa esfarrapada |
A assessoria de imprensa da Seplag orienta o Portal Infonet a ratificar as informações prestadas em outras manifestações que tiveram os mesmos interesses. Na última nota enviada ao Portal Infonet na terça-feira, 19, durante a manifestação do Sintrase, a Seplag informou que o Governo estaria impossibilitado de implantar o Plano de Cargos e Carreiras porque o Estado está no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “A Lei de Responsabilidade Fiscal proíbe que planos de carreira sejam alterados no momento”, considerou a Seplag, na nota.
A Seplag informou também que a implementação do Plano de Carreiras só pode ocorrer quando o Estado não estiver mais sujeito às restrições da LRF. “Porém, o Governo de Sergipe, por meio da Seplag, continua disposto a desenvolver soluções que possam ser implementadas quando o Estado não estiver mais sujeito a estas sanções", completa a nota.
Mas os dirigentes do Sintasa não aceitam os argumentos da Seplag. “É uma desculpa esfarrapada. O Sintasa não aceita esta desculpa porque o governo prometeu fazer o plano desde o primeiro mandato e até agora nada fez. Praticamente são dois mandatos e o governo não se organizou. O governo tem que ter planejamento”, comenta Maria da Graça.
Por Cássia Santana
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