SES afirma que alerta contra dengue deve ser permanente

(Foto: Arquivo Infonet)

O trabalho de combate à Dengue não pode parar. A Brigada Itinerante, considerada a tropa de elite para eliminar o Aedes aegypti, é um trabalho em parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), com as Secretarias Municipais, e que dá todo o suporte para eliminar o vetor transmissor da doença. Através dela, os agentes de endemias vão até às residências e aos terrenos baldios, para detectar possíveis focos da dengue, e orientam os munícipes sobre os cuidados e a prevenção.

De janeiro a agosto de 2014, a Brigada Itinerante já visitou os municípios de Divina Pastora, Capela, São Domingos, Pedrinhas, Carira, Itabaiana, Aracaju, São Cristóvão, Laranjeiras, Itaporanga, Salgado, Pinhão, Japaratuba, Barra dos Coqueiros, Rosário do Catete, Maruim e Siriri. A equipe visitou 63.362 imóveis. No período, foram destruídos 84.962 focos da doença. 16.926 criadouros receberam a aplicação de larvicida. Este ano, 94 escolas já receberam a visita dos profissionais que palestraram para 17.897 alunos.

"Antes da Brigada Itinerante entrar em ação no município, o gestor local identifica quais são as áreas prioritárias que precisam ser trabalhadas. Paralelo a isso, eles divulgam aos seus munícipes a presença da Brigada para que abram suas casas e não escondam se houver possíveis criadouros. A Brigada Itinerante leva saúde para a família e para a localidade.

A equipe também desenvolve trabalhos em feiras livres e nas escolas para mobilizar através da educação, disponibilizando conteúdo informativo, explicando sobre a doença e a importância da prevenção. É um trabalho contínuo", afirma José Bastos, coordenador de Prevenção e Promoção à Saúde da Funesa, órgão responsável pela Brigada Itinerante Estadual.
No próximo mês de setembro, a Brigada Itinerante passará pelos municípios de Itabaiana, Pirambu, Nossa Senhora da Glória, Pinhão, Malhador e Simão Dias.

"O cuidado para combater o surgimento de criadouros e a proliferação do Aedes aegypti é constante. Eles estão em depósitos domiciliares, no lixo doméstico, em ralos, calhas, vasos de planta, copos descartáveis. Uma simples casca de ovo abandonada pode acumular as larvas do mosquito. É preciso que todos fiquem atentos, também, às chuvas alternadas com temperaturas elevadas. As chuvas à noite e sol forte ao longo do dia tornam o ambiente propício à proliferação do mosquito", explica Sidney Sá, coordenadora do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde.

Fumacê

Além dos agentes da Brigada Itinerante, o Carro Fumacê (Ultra Baixo Volume) também é um grande aliado. Ele atua especificamente na eliminação das fêmeas do Aedes aegypti e deve ser usado somente para bloqueio de transmissão de casos de Dengue e para controle da doença.

Este ano, 13 municípios já receberam a aplicação do Carro Fumacê: Aracaju, São Cristóvão, Umbaúba, Itabaianinha, Ilha das Flores, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro, Salgado, Tobias Barreto, Itaporanga, Nossa Senhora da Glória, Aquidabã e Porto da Folha.

"O Carro Fumacê compõe um conjunto de atividades emergenciais e deve ser aliado às demais ações de controle feitas pelos agentes de saúde dos municípios. É de responsabilidade das Vigilâncias Municipais realizar ações de controle focal, de destruição e de tratamento do foco dos mosquitos, além de informar ao Estado os casos suspeitos, notificados e confirmados", reforça Sidney Sá.

Ainda segundo a coordenadora, o combate à Dengue é um dever de toda a comunidade . "Os munícipes precisam contribuir eliminando os criadouros do mosquito em suas residências, nos sítios, etc. Já os municípios precisam fazer a busca ativa e ir até o caso suspeito, além da limpeza adequada de ruas, canais, praças, cemitérios, o recolhimento correto e regular do lixo", complementa Sidney Sá.

Pelo Brasil

As ações de combate à Dengue acontecem em todo o Brasil. No final de 2013, foram destinados recursos de R$363,4 milhões direto para os municípios brasileiros. São recursos destinados para vigilância, prevenção e controle da doença. Além disso, estados e municípios receberam 100 mil kg de larvicida (produto para matar a larva do mosquito), 227 mil litros de adulticida (inseticida para matar o mosquito) e 10,4 mil kits para diagnóstico.

Fonte: SES

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