SES alerta para os cuidados e prevenção da hipertensão arterial

Segundo dados da PNS, os casos de hipertensão arterial cresceram no país desde 2013, ano da última edição do levantamento. (Foto: Ascom/SES)

Em alusão ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado nesta segunda-feira, 26 de abril, a Secretaria de Estado de Saúde faz um alerta sobre uma das doenças mais prevalentes no mundo. A data foi estabelecida pela Lei nº 10.439/2002, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico preventivo e do tratamento da doença.

Atenta-se para o fato de que a doença é um fator de risco para doenças cérebro-vasculares, ou seja, quando não tratada corretamente pode evoluir para um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infarto, insuficiência de sangue oxigenado na área do coração devido à obstrução de uma veia coronária. A doença é silenciosa e provoca o estreitamento das artérias, fazendo com que o coração precise bombear o sangue com cada vez mais força para impulsioná-lo por todo organismo e depois recebê-lo de volta.

A Gerente de Doenças Crônicas e Promoção à Saúde, Lia Marina, fala que ter um dia reservado ao combate da hipertensão arterial, serve para conscientizar as pessoas sobre os cuidados básicos para a prevenção. “Pessoas hipertensas apresentam um risco elevado de sofrerem infartos e desenvolverem problemas cardiovasculares. Nesse sentido, ações de combate à hipertensão se mostram muito eficientes e produtivas para prevenir outras doenças”, diz.

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada no dia 18 de novembro de 2020, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os casos de hipertensão arterial cresceram no país desde 2013, ano da última edição do levantamento.

Mais de 38,1 milhões de brasileiros com 18 anos ou mais sofrem de hipertensão. O número equivale a 23,9% da população dessa faixa etária, e é 2,5 pontos percentuais maior do que o registrado em 2013. Sobre a pressão alta, os dados também revelam que a incidência é maior conforme a idade, atingindo 62,1% da população de 75 anos ou mais.

Podendo acometer crianças, adolescentes, adultos e idosos de ambos os sexos, a hipertensão pode ser, geneticamente determinada ou secundária, decorrente de outros problemas de saúde, como doenças renais, da tireoide ou das suprarrenais. Assim como também, através da obesidade, o sedentarismo, tabagismo, estresse, hábitos alimentares, ingestão elevada de álcool, sal e gordura que estão no topo dos principais fatores de risco que favorecem o aumento da pressão arterial.

Para conscientizar a população sobre a importância da data, devido à relevância do problema no Brasil, Lia alerta que “a doença embora não exista cura, é possível manter um controle eficaz, através da mudança de hábitos de vida como, alimentação saudável e balanceada, principalmente, reduzindo a ingestão de sódio. A atividade física regular é uma importante aliada”.

Lia considera ainda que desenvolver programas de combate à hipertensão pode contribuir para a redução de custos. “Com o controle do problema, o paciente passa a procurar menos as emergências hospitalares e também a precisar menos de tratamentos longos e de alto custo. Por isso, é de extrema importância promover ações de prevenção e promoção à saúde, através de orientações e acolhimento adequado ao usuário. Lembrando sempre que a porta de entrada para esse usuário é a Atenção Primária”, finaliza.

Diagnóstico

É feito basicamente por meio da medida da pressão. As maneiras mais comuns são aquelas realizadas nos consultórios com aparelhos manuais ou automáticos. É importante ressaltar que, pessoas acima de 20 anos de idade devem medir a pressão ao menos uma vez por ano. Principalmente, se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.

A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Deve ser feito, principalmente, por meio do combate ao sedentarismo e da correção de hábitos alimentares. Mas, somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente.

A primeira forma de prevenção é fazer o acompanhamento dos índices da pressão arterial, principalmente se pais, avós ou outros parentes próximos também têm hipertensão. Assim como, praticar exercícios físicos, evitar alimentos muito gordurosos e evitar ingerir bebidas alcoólicas, assim como o fumo.

Fonte: Ascom/SES

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