“Adulto também tem que se vacinar”. A afirmação é da coordenadora da Vigilância Epidemiológica da secretaria de Estado da Saúde (SES), Mércia Feitosa, que faz o alerta no momento em que surtos de algumas doenças estão retornando no país, como a febre amarela, em 2017, e mais recentemente o sarampo.
“No contexto imunológico, o adulto está na faixa dos 20 aos 49 anos de idade, é exatamente o público que, historicamente, negligencia a medida preventiva, possivelmente por desconhecimento de sua importância”, considera a coordenadora.
No elenco de vacinação do Ministério da Saúde estão disponibilizadas para o adulto as vacinas contra hepatite B, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), DT (difteria e tétano) e febre amarela que, a partir de 2019 será obrigatória para todos. Por enquanto, a ela tem acesso pessoas que viajam para áreas endêmicas. “Quantos adultos tomam essas vacinas? Ou nunca tomaram?“, questiona a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da SES.
Mércia Feitosa deixa uma orientação para os adultos que negligenciam essa condição de proteção à saúde que é a imunização: “Aconselho que vá à unidade de saúde, quem tem sua carteira de vacinação, mesmo antiga, leve e a avalie com o vacinador, que é o profissional que o ajudará a identificar quais vacinas ele já tomou ou não. Se tem doenças que são preveníveis pela vacina e a gente tem essas vacinas, o ideal é ir tomá-las”, alerta.
As vacinas estão disponíveis nas Unidades de Saúde da Família (USF). O adulto que não comprova a vacinação quando criança pode ser imunizado, principalmente se pretende se descolar para outros países onde a apresentação da carteira de vacinação é obrigatória. O que essa pessoa deve fazer, segundo orienta Mércia Feitosa, é começar do zero, ou seja, iniciar o seu esquema vacinal de criança e adolescente seguindo as recomendações do vacinador.
Na situação em que a pessoa tem certeza de foi ou não vacinado na infância, o ideal é se informar com os pais ou responsáveis. Se a dúvida permanecer, agir como se nunca tivesse sido vacinado, ou seja, iniciar o esquema vacinal. No caso em que a pessoa não sabe quais as vacinas que tomou na infância e na adolescência, mas possui ainda, mesmo velhinha, a carteira de vacinação, deve levá-la ao vacinador na Unidade de Saúde da Família, que o profissional irá orientá-la sobre aquelas que precisam ser atualizadas.
Esquema vacinal
A vacina DT deve ser tomada a partir dos 20 anos. Se a pessoa já tomou uma dose, volta para o reforço na fase adulta. No entanto, se não houve a imunização na época correta, o adulto tomará três doses, em intervalos de 60 dias. Tratando-se da tríplice viral, se a pessoa tomou, retorna da idade adulta para o reforço. Se não, tomará duas doses.
O Programa Nacional de Imunizações recomenda atualmente a vacinação universal das crianças contra hepatite B. O adulto que ainda não tomou a vacina deve procurar uma Unidade de Saúde da Família para se imunizar contra a doença que pode derivar para uma cirrose ou câncer de fígado.
Quanto à vacina contra a febre amarela, por enquanto está disponível para quem vai a áreas endêmicas do país, mas a partir de 2019 entrará no calendário obrigatório para todos os estados. Então, o adulto que ainda não foi imunizado contra a doença, deverá buscar uma unidade de saúde a partir do próximo ano e terá acesso à imunização.
Mércia Feitosa deixa uma orientação para os adultos que negligenciam essa condição de proteção à saúde que é a imunização: “Aconselho que vá à unidade de saúde, quem tem sua carteira de vacinação, mesmo antiga, leve e a avalie com o vacinador, que é o profissional que o ajudará a identificar quais vacinas ele já tomou ou não. Se tem doenças que são preveníveis pela vacina e a gente tem essas vacinas, o ideal é ir tomá-las”, alerta.
Fonte: SES
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