Dia 24 de março é o Dia Mundial de Combate à Tuberculose e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) orienta sobre a prevenção e os cuidados da doença. A referência técnica do programa estadual de controle da tuberculose da SES, Maria Heide Ribeiro Mesquita, ressalta que nesta data concentram-se esforços na divulgação da doença, sua prevenção, diagnóstico e tratamento.
“Precisamos sensibilizar gestores, profissionais de saúde e a população em geral promovendo um engajamento de todos, para o desenvolvimento de ações voltadas ao controle da doença em todo território nacional e mobilização em vistas a difusão de informações para superação do estigma da doença”, destaca.
A tuberculose apesar de ser uma doença milenar é ainda muito presente nos dias atuais. No mundo, em 2019, adoeceram 10 milhões de pessoas, já no Brasil ocorreram 74,4 mil casos novos e em Sergipe 853 casos novos. É uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis e transmissível por via aérea, a partir da inalação de aerossóis contendo o bacilo, que afeta, principalmente, os pulmões embora possa acometer outros órgãos e sistemas. As formas pulmonar e laríngea são as responsáveis pela transmissão da doença, as demais formas não transmitem.
Mais de 80% dos casos de tuberculose é da forma pulmonar, onde o principal sintoma é a tosse, que pode ser seca ou produtiva, por isso, para diagnóstico precoce, recomenda-se que todo sintomático respiratório (pessoa com tosse por três semanas ou mais) seja investigado para o agravo. Outros sinais e sintomas, além da tosse, podem estar presentes, tais como febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento e cansaço/fadiga, dentre outros. O diagnóstico confirmatório é realizado por exames bacteriológicos (baciloscopia e cultura) e Teste Rápido Molecular (TRM), assim como também são utilizados exames auxiliares, como os de imagem, histopatológicos e bioquímicos.
Maria Heide salienta que não se deve descuidar da saúde, especialmente em tempos de Covid-19, quando os olhares de profissionais e de usuários devem estar ampliados, uma vez que as duas doenças têm sintomas em comum, tais como tosse, febre, cansaço/fadiga e dificuldade de respirar. Se não for Covid-19, pode ser tuberculose.
Acompanhamento
Os casos de tuberculose pulmonar são acompanhados nas unidades básicas de saúde de cada município, desde a identificação dos sintomáticos respiratórios, o diagnóstico da doença, tratamento preconizado, seguimento e encerramento. Já os casos extrapulmonares, pulmonares com complicações, coinfectados com HIV e os resistentes a medicamentos devem ser acompanhados no Centro de Referência para Tuberculose. A tuberculose tem cura desde que tratada corretamente (tempo, dose, horário), o tratamento dura no mínimo seis meses, oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sendo garantido Ministério da Saúde.
Programa Estadual
O Programa Estadual de Controle da Tuberculose da SES, ressalta a importância de se desenvolverem ações de controle da doença em todos os municípios do estado ao longo do ano, porém, estimula as unidades de saúde para que intensifiquem suas ações no dia 24 de março, para dar visibilidade ao tema e esclarecendo aos usuários sobre a doença, seus sinais e sintomas, acesso aos serviços de saúde e como obter o tratamento oferecido gratuitamente pelo SUS.
Fonte: Ascom/SES
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