“É algo extremamente importante para alertar as pessoas sobre a importância de identificar manifestações clínicas da alergia e realizar o tratamento precoce”, é o que assegura o Doutor em Fisiologia e Nutricionista do Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case), Robervan Vidal dos Santos, no Dia Mundial da Alergia, 08 de julho.
Em se tratando disso, é importante falar sobre a alergia alimentar ainda na infância, que basicamente é uma reação exagerada da defesa do organismo contra agentes que, a princípio, não deveriam fazer mal ao organismo e que acontece após a ingestão de determinado alimento, provocando sinais e sintomas com diversas gravidades.
Em relação à amamentação, que é um importante aliado para as mães evitarem o desenvolvimento de alergias em bebês, a médica pediatra, alergista e imunologista, Jackeline Franco explica que “o ato de amamentar e o aleitamento materno são de extrema importância na prevenção de doenças em curto e longo prazo. O leite materno contém vários fatores que afetam o desenvolvimento imunológico do intestino do neonato. Nele encontramos a IgA secretora, que funciona como bloqueador de antígenos alimentares e ambientais, bem como fatores de amadurecimento da barreira intestinal e importantes imunorreguladores no estabelecimento da microbiota”.
Segundo Robervan, o leite materno promove a maturidade da mucosa intestinal prevenindo a passagem de proteínas que estão associadas a resposta alérgica como a caseína, albumina e a tropomiosina. “Além disso, durante a amamentação a criança recebe através do colostro a imunidade materna, reduzindo o risco de infecções e promovendo uma maturidade precoce do sistema imunológico”, explica o nutricionista.
Fonte: Ascom/SES
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