SES dialoga com Unicef sofre vacina e sífilis congênita

Segundo Helga Muller, o foco da reunião girou em torno da eliminação ou redução da sífilis congênita (Foto: SES)

A cobertura da vacina Tríplice Viral e a incidência da sífilis congênita no Estado de Sergipe foram as pautas principais da reunião realizada na manhã desta quarta-feira, 4, entre a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no Centro Administrativo da Saúde Senador Gilvan Rocha. O encontro teve como objetivo dialogar sobre os indicadores do Selo Unicef e de como os 31 municípios concorrentes estão trabalhando para melhorá-los.

A reunião, provocada pela Rede Materna da SES que é liderada por Helga Muller, contou com a participação da coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Sheila Teixeira Lima; da representante do Unicef, a pediatra Tati Andrade; bem como de Referências Técnicas da Saúde da Criança, Rita Bittencourt; da Saúde do Homem, Demétrio Reis; e do Programa Saúde na Escola, Luciana Boaventura.

Especialista em saúde do Unicef para os Estados de Sergipe, Bahia e Minhas Gerais, Tati Andrade apresentou como está se desenvolvendo o selo Unicef no Estado de Sergipe, quais são os desafios que os municípios têm que cumprir, quais são os indicadores a serem melhorados. Segundo ela, um dos desafios é a redução dos casos de sífilis congênita, mas também a melhoria do pré-natal e da assistência ao parto, bem como a execução de ações de prevenção de outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), inclusive o HIV, além de trabalhar as questões da saúde do adolescente.

Ela salientou que o Selo Unicef é uma estratégia importante para promover a intersetorialidade nas áreas de saúde, educação e assistência social, sendo voltada para os municípios do semiárido. “Recentemente o selo incluiu também como indicador a vacina tríplice viral, com vistas a melhorar a cobertura vacinal por conta do sarampo”, salientou a representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância.

Na reunião, o Unicef falou sobre algumas campanhas que o Unicef está fazendo e que podem ser desenvolvidas no Estado de Sergipe e ofereceu cursos à distância com temáticas importantes como primeira infância e competências familiares, aleitamento materno e alimentação saudável.

“Sergipe tem 31 municípios concorrendo ao selo porque até agora cumpriram todas as etapas. Ano que vem terá o segundo fórum comunitário e depois das eleições vamos anunciar os ganhadores. Nós fazemos uma avaliação dos indicadores que entre eles também estão percentuais de óbitos investigados de mulheres em idade fértil, de crianças, de gestantes tratadas adequadamente da sífilis e de crianças com sobrepeso”, relacionou.

Para a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Sheila Maria Teixeira Lima, a reunião foi muito positiva. “O Unicef é mais um parceiro da SES na luta pela melhoria da assistência à saúde, acompanhando e monitorando os indicadores”, realçou ela, destacando que aquele município que tem o Selo Unicef não o quer perder porque a marca indica que aquela gestão está preocupada com a qualidade da saúde que oferece à sua população.

Segundo Helga Muller, o foco da reunião girou em torno da eliminação ou redução da sífilis congênita. “O Unicef é uma fortaleza por ser uma instituição de muita credibilidade. Então,  quando a gente está alinhado com um organismo como esse, que defende os direitos da criança, acho que o Estado está caminhando para aquilo que mais deseja que é tornar a primeira infância de Sergipe a sua grande prioridade”, concluiu.

Fonte: SES

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