SES discute contratação de cirurgias pediátricas

(Foto: Divulgação SES)

Na tarde dessa quinta-feira, 27, a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos, e o diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde, Hamilton Santana, se reuniram com o diretor do Hospital Santa Isabel, o diretor operacional da Fundação Hospitalar de Saúde, Wagner Andrade, técnicos do Hospital e da Secretaria. Juntos, discutiram a possibilidade da contratação do serviço de cirurgias pediátricas no Santa Isabel.

"A contratação é de um pacote de cirurgias por mês, dentro da média realizada no Huse. Para isso, estamos discutindo qual a melhor forma de operacionalizar o atendimento, avaliando para onde o paciente será levado, como ficarão os leitos críticos de retaguarda. Enfim, uma série de detalhes que precisam ser discutidos e avaliados com muito cuidado para não haver novas interrupções", explicou Wagner Andrade, diretor operacional da FHS.

O diretor destacou a dificuldade em cumprir o que se pede no quantitativo que se deseja. "Para se ter ideia, em Alagoas, um grupo de 6 cirurgiões pediátricos se reveza e  atende 5 unidades hospitalares, da rede pública e da particular, sozinhos. Aqui em Sergipe, temos 10, necessitamos de 21 só para cobertura da rede pública. Já fizemos todos os contatos, através de chamamento público e também por telefone direto com as instituições. Estamos fazendo tudo o que podemos para resolver o problema e garantir a assistência", completou.

O diretor do Hospital Santa Isabel disse que vai avaliar a situação e voltará a se reunir com a gestão. "Vamos ver a possibilidade de chegarmos a um denominador comum e tentar fazer essas cirurgias no Hospital Santa Isabel. Vamos conversar com os profissionais, analisar a situação e voltaremos a sentar para discutir o assunto no mais curto prazo com a Secretaria", se comprometeu José Carlos Pinheiro, diretor do Hospital Santa Isabel.

"Diante do quadro de adversidades que se apresenta, com a carência nacional dessa especialidade, ofertamos melhorias, tanto de medicamentos, insumos quanto de estrutura, a exemplo da reforma do centro cirúrgico. Estamos fazendo tudo o que pode ser feito, desde salários bastante significativos, do chamamento nacional até a realização de um concurso público a ser deflagrado em março. Mesmo assim, houve a saída desses médicos e temos buscado alternativas nos centro de formação, como, por exemplo, na Bahia, onde médicos dessa especialidade estão concluindo a residência também em março, na tentativa de trazê-los para a rede pública e até da contratação do serviço em uma externa", explica Hamilton Santana, diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde.

"É importante para todos a solução deste problema o mais breve possível. Temos, de fato, uma dificuldade no número de profissionais dessa especialidade, que não é só em Sergipe, mas estamos buscando alternativas para garantir a realização das cirurgias pediátricas, enquanto a Fundação Hospitalar de Saúde não contrata uma nova equipe em definitivo. Estamos aqui intermediando essa tratativa, inclusive com avaliação jurídica sobre o processo efetivo da contratualização", esclarece a secretária de Estado da Saúde, Joelia Silva Santos.

Fonte: Ascom SES

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