Com oferta de 18 vagas para atuação no Hospital de Urgência de Sergipe – HUSE, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou, nesta quarta-feira, 9, a prova do Processo Seletivo Simplificado de Residência Médica Huse 2019. Os profissionais médicos inscritos na avaliação concorrem às vagas para as especializações de Área de Cirurgia Básica (sendo base para especializações cirúrgicas); Clínica Médica; Neonatologia; e Pediatria. O gabarito da prova já está disponível no site da Funesa (funesa.se.gov.br).
O Coordenador da Comissão de Residência Médica – Coreme/Huse, Dr. Fábio Alves, explicou que as provas de especialidades de acesso direto são Clínica Médica, Cirurgia Geral e Pediatria; e, para as especialidades clínicas, todos têm que passar pela Clínica Médica. “Primeiro faz Clínica Médica e depois as específicas, como cardiologia, gastroentereologia, etc. Em relação à especialidade de Neonatologia, que é acesso indireto, por exemplo, tem que ter o pré-requisito da Pediatria, que é direto. Quanto à especialidade de Cirurgia, temos a Cirurgia do Trauma, que deve ter como exigência a Cirurgia Geral. Por isso, há Residências em que, antes do processo seletivo, o candidato precisa apresentar que já fez uma especialização antes”.
O período da Residência Médica varia de acordo com a especialidade. Recentemente, o tempo da qualificação de algumas foi alterado. A Clínica Médica são dois anos. Já Pediatria e Cirurgia Geral passaram a ser três anos. “O campo da Cirurgia Geral tem duas novidades. Uma é Cirurgia Geral Completa, com período de três anos, e a Área Cirúrgica Básica, que são dois anos. Esta última permite acesso para a realização de provas nas especialidades cirúrgicas, como Vascular, Plástica, entre outras. Mas se o residente optar por completar os três anos, terá o titulo de Cirurgia Geral. A ideia de estender para três anos ocorreu porque foi observado que, com dois anos, a formação necessitava ser mais completa e a qualidade de informação cirúrgica seja melhor”, ressaltou Dr. Fábio Alves.
Graduada em dezembro último, a candidata Hannah Sophia Vasconcelos contou que, mesmo com pouco tempo de formação, já realizou outros exames para Residência. Agora ela tenta a Área de Cirurgia Básica. “A prova foi bem elaborada e conseguiu abordar os assuntos principais de cada matéria e sem fugir do padrão de exigência. Já tive algumas aprovações, mas estou com boas expectativas em relação ao Huse”.
Para a especialista em Políticas Públicas e Educação em Saúde da Funesa, Kenya Nóbrega, o fluxo do PSS foi satisfatório. “O processo seletivo ocorreu com tranquilidade. A expectativa é que os novos residentes supram as carências nas especialidades do SUS de Sergipe. Por meio da Coordenação de Pós-Graduação (COPGR)/Funesa, organizamos esse exame, que é aguardado pelos profissionais interessados em atuar no Huse”, disse.
Daniele Travassos, diretora operacional da Funesa, informa que a Residência Médica do Huse é o único operacionalizado pela SES, em parceria com a Fundação e beneficia tanto o profissional quanto a população assistida, além de fortalecer o SUS, “pois deve formar profissionais com práticas mais humanizadas, além de qualificá-los para trabalharem em espaços dentro no Sistema”.
Cirurgia do Trauma
Este é o 13º ano que o Huse atua com a Residência de Cirurgia Geral e dentro dessa qualificação há a Cirurgia do Trauma – uma expansão da Cirurgia Geral -, denominada R3 de Cirurgia Geral, que equivale ao terceiro ano dessa Residência, envolvendo atividades concentradas no Trauma. “Temos duas vagas para Cirurgia do Trauma Huse. Vale frisar que, no Brasil, esse segmento não é considerado uma especialidade. E tudo que não é especialidade, não pode ser Residência. Mas estamos na batalha para que a Cirurgia do Trauma se torne uma Residência”, concluiu Dr. Fábio Alves.
Fonte: Funesa
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