SES e HU capacitam municípios no Sistema de Triagem Neonatal

Coordenadora estadual do programa, Luciana Alves (Foto: SES)

A secretaria de Estado da Saúde (SES) e Hospital Universitário (HU) através da coordenação do Programa Estadual de Triagem Neonatal de Sergipe, promoverão capacitação para apresentação do Sistema Nacional Triagem Neonatal Biológica (SISNEO). O evento acontecerá na próxima quarta-feira, 5, no auditório do Hospital Universitário (HU), das 8h às 12hs. Foram convidados todos os coordenadores e/ou representantes de atenção primária de saúde, dos 75 municípios, que estejam direcionados à triagem Neonatal e que ficam responsáveis pela coleta do teste do pezinho.

“Essas pessoas serão capacitadas para operacionalizar o sistema SISNEO, uma ferramenta potente que serve para monitorar e acompanhar, desde a coleta do teste do pezinho, até a saída do seu resultado. Isso faz com que nós possamos acompanhar os indicadores de qualidade com a coleta na data ideal do terceiro ao quinto dia de vida, nos levando a ter um diagnóstico de que as gestantes do nosso estado estão recebendo as orientações para que as crianças, ao sair da maternidade, façam a coleta do teste do pezinho”, explica a coordenadora estadual do programa, Luciana Alves.

O SISNEO, que já está implantado no Hospital Universitário, tem a finalidade de monitorar todo fluxo de triagem Neonatal, desde o recebimento da amostra no Hospital Universitário – Serviço Referência Triagem Neonatal, até o resultado final. “O sistema vai nos mostrar como é que o estado está frente a essa tão importante ação que é fazer o teste do pezinho para identificar se a criança tem alguma patologia que pode ser tratada em tempo hábil para que não tenha nenhuma complicação. Esse é um dos pontos positivos que a ferramenta traz”, diz Luciana.

Segundo Luciana, o segundo ponto positivo é que as unidades de saúde não precisam comparecer ao Hospital Universitário para retirar os resultados dos exames. Elas poderão, do próprio município, acessar e retirar o resultado no sistema, via internet. A ferramenta possibilita ainda acompanhar a eficácia do laboratório que já se comprometeu a entregar os resultados em até três dias.

“A gente espera um desempenho muito bom. De acordo com pesquisas nacionais e internacionais três dias é o período ideal para os resultados. Eles já se prontificaram a isso e nós vamos acompanhar. Se a resposta do exame for inadequada e a criança precisar retornar para fazer nova coleta ou se tem a confirmação de uma suspeita de patologia que seja preciso acionar o município, eu já estou vendo na ferramenta e o município será imediatamente acionado. Se quando repetir der positivo para uma possível patologia, a criança já entra no ambulatório para acompanhamento da equipe multidisciplinar com médicos, enfermeiros, terapeutas, tudo o que precisa, dentro do próprio Hospital Universitário. O tempo resposta será muito mais rápido”, conclui a coordenadora.

Fonte: SES

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