SES orienta sobre os cuidados com pacientes de epilepsia

O diagnóstico clínico da epilepsia é baseado na ocorrência de duas ou mais crises espontâneas sem fator desencadeante e que ocorram com um intervalo maior que 24h. (Foto: Divulgação/SES)

Dia 26 de março é celebrado o Dia Roxo, em alusão à conscientização da epilepsia e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) esclarece dúvidas sobre a doença. A Neurologista Fabíola Ramos explica que crises epilépticas acontecem de vários tipos e nem sempre são crises clássicas, em que o paciente cai e se debate, pode ter crise de ausência caracterizada por perda de consciência, desvio ocular, movimentos mastigatórios, crise mioclônica em que a pessoa tem sustos e derruba o que está na mão.

O diagnóstico clínico da epilepsia é baseado na ocorrência de duas ou mais crises espontâneas sem fator desencadeante e que ocorram com um intervalo maior que 24h. “Apesar de ser uma doença difícil de se ver por conta das crises, não é uma doença grave que comprometa outros órgãos, diferente de outras doenças crônicas e, na maioria das vezes, a epilepsia é uma doença tratável”, comenta Fabíola.

O tratamento é feito com medicamentos, é uma monoterapia. É escolhido um medicamento de acordo com o tipo de crise e com os achados no eletroencefalograma, quando a monoterapia não faz efeito, outros medicamentos são combinados de acordo com a necessidade do paciente.

Fabíola ressalta que ainda existe muito preconceito com a doença. “Ainda existe muito mito em relação à epilepsia como uma doença contagiosa, uma doença de espírito e muito medo em relação às drogas anticonvulsivantes. Por conta desse mito, existe muito pavor”, destaca.  A importância da conscientização é para desmistificar a gravidade, a cronicidade e fazer as pessoas entenderem que a epilepsia não é uma doença contagiosa e que é tratável para a maioria. É possível controlar a doença, reduzir efeitos colaterais, crises e assim ter qualidade de vida.

Em casos de crise generalizada

Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável; Retire de perto objetos com que possa se machucar; mantenha-a deitada com a cabeça deitada para o lado; não tente colocar nada na boca; levante o queixo para facilitar a passagem de ar; folgue as roupas.

Fonte: Ascom/SES

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