
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Programa de Fortalecimento das Redes de Inclusão Social e de Atenção à Saúde (Proredes Sergipe), realizou nesta segunda-feira, 24, uma sessão de recebimento e abertura das propostas técnicas e financeiras referentes ao edital da Licitação Pública Internacional (LPI) 01/2025, para desenho e construção da nova Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). Apenas uma empresa compareceu ao ato público.
A obra possibilitará a realocação da atual unidade, que está localizada em um terreno onde não é possível realizar novas ampliações ou construções para qualificar a assistência. O intuito é ampliar e modernizar o espaço para garantir o acesso da população à maternidade de alto risco, compondo o Complexo Materno-Infantil do Estado.
A nova maternidade será construída no bairro Capucho, em Aracaju, próximo ao Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse) e ao Hospital do Câncer de Sergipe. Para a realização da obra, serão investidos mais de R$ 140 milhões, sendo R$ 60 milhões financiados pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal; mais de R$ 30 milhões pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e quase R$ 51 milhões pelo Tesouro Estadual.
Apenas uma construtora entregou envelope contendo as propostas para desenho e construção da nova unidade. De acordo com a presidente da comissão especial de licitação, Izabela Dantas, a SES tem até fevereiro de 2026 para avaliar o documento e assinar o contrato com a empresa que será responsável pela execução da obra. “A avaliação é feita por uma comissão especial de licitação, formada por cinco servidores da SES. Além disso, também contamos com o apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura (Sedurbi) para realizar a análise”, pontuou.
De acordo com as especificações do edital, a empresa escolhida deve iniciar os serviços em março de 2026 e tem até dezembro de 2028 para entregar a unidade.
Nova estrutura
A construção da nova maternidade possibilitará a ampliação dos leitos obstétricos (leitos de gestação de alto risco e de alojamento conjunto) e dos neonatais; a implantação do Centro de Parto Normal (CPN) Intra-hospitalar e quartos de pré-parto, parto e pós-parto (PPP). Também serão instalados leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) materno; e a Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, que cuida dos casos de pacientes em situação de vulnerabilidade. Além disso, o Banco de Leite Humano Marly Sarney e o Ambulatório de Seguimento do Recém-Nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo, antigo Follow-up, serão realocados para a nova unidade.
Fonte: ASN
