SES reconhece dificuldades em fornecer medicamentos

Secretário participou de missa solene pelo Dia Muncial do Cãncer (Foto: Portal Infonet)

O secretário de estado da saúde, José Sobral, reconheceu as dificuldades em manter o abastecimento de medicamentos oncológicos no Hospital de Urgências de Sergipe (huse), mas garantiu que o Estado está trabalhando para evitar o desabastecimento.

O posicionamento do secretário foi concedido ao Portal infonet nesta quinta-feira, dia 9, durante uma missa solene realizada no Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) pelo Dia Mundial de Combate ao Câncer.

A ausência de medicamentos para o tratamento do câncer como Taxol, CTX, CARBO, 5FU, Arédia e Arimedex, já foi motivo de reclamação de diversos pacientes. No dia 20 de março, a juíza da 3ª Vara Cível, Simone Fraga de Oliveira havia determinado que o Estado de Sergipe e a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) providenciassem em caráter de urgência, a distribuição dos medicamentos quimioterápicos antineoplásicos, em quantitativo suficiente para atender à demanda. A liminar foi deferida em Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público Estadual (MPE) em 26 de março de 2012.

Segundo o secretário José Sobral, durante o ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) pretende criar mecanismos para evitar o desabastecimento. “Tivemos momento crítico com o incêndio e perdemos uma parte significativa de remédio, mas houve o desabastecimento do mercado, houve aumento em abril de medicação e o mercado se retraiu de fornecer. Tivemos realmente dificuldades em manter esse abastecimento, mas tudo isso pode ser evitado. Nós entendemos e estamos trabalhando para consolidar esse abastecimento através de alguns mecanismos administrativos que estamos adotando. A gente acredita que no transcorrer desse ano a gente possa criar um protocolo fixo, criar abastecimento como chegamos a ter de quase três meses e evitar esse desabastecimento, antecipando substituições e alternativas para que isso não volte a ocorrer”, afirma o secretário.

Na ótica do secretário, o tratamento do câncer vai além de oferecer uma estrutura física e medicamentos aos pacientes. “O tratamento do câncer não é só a estrutura física, medicamento e a radioterapia, mas acima de tudo a humanização, o acolhimento, a oração e isso é muito importante para a melhoria da condição do estado emocional do paciente. Quero estar aqui mais vezes, espero que a gente possa contribuir, melhorar e ajudar esses profissionais que fazem um trabalho belíssimo. São 1.100 adultos e 200 crianças atendidas mensalmente para fazer quimioterapia e radioterapia.  É um trabalho que acompanhamos de perto. Estamos buscando formas de evitar eventuais desabastecimento e trabalhando diuturnamente para isso”, diz.

Ao final da missa, acompanhado de sua equipe, o secretário fez uma visita ao Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case).

Por Aisla Vasconcelos

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