Setembro Dourado: conheça os cuidados contra o câncer infanto-juvenil

Setembro é o mês de combate ao câncer infanto-juvenil (Foto: Portal Infonet)

Setembro também é o mês de combate ao câncer infanto-juvenil. Por conta disso, a Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe (Avosos) tem promovido campanhas de conscientização em relação a doença. Atualmente, o estado de Sergipe contabiliza cerca de 100 casos por ano deste tipo de câncer, que atinge a faixa etária do 0 aos 18 anos.

Uma estimativa feita pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que 625 mil novos casos de câncer devem ocorrer no triênio de 2020-2022 e as ferramentas para o combate a doença tem se colocado como inevitáveis. Por conta disso, a psicóloga da Avosos, Raquel Bezerra, alerta que é necessário o acompanhamento dos pais na fase de crescimento das crianças.

“A questão é os pais prestarem atenção no comportamento da criança e no corpo. Palidez, peso, febre prolongada, tipos de caroço, observar abdômen e pescoço. Isso é um alerta para uma investigação mais profunda. A criança não regride no desenvolvimento motor. Se a criança de dois anos já estava caminhando e passa a cair muito ou derrubar objetos isso chama atenção”, explica.

Confira os sinais na criança (Foto: Avosos)

Embora esses sintomas indiquem um caso de câncer, podem apontar também para outras doenças comuns como a anemia, visto que geralmente trata-se de sintomas simples.

Porém, o recomendável continua sendo buscar um diagnóstico precoce. O INCA prevê 70 a 80% de chance de cura caso a doença seja identificada logo no início. No Nordeste por sua vez, esse índice está em 50%. Quando os sintomas persistirem por um tempo prolongado, seja uma semana ou dez dias após tomar uma medicação que não fez efeito, deve-se levar a criança para uma Unidade Básica de Saúde ou a um pediatra.

Em Aracaju, a Avosos também possui um ambulatório de triagem para identificar os casos. “Atualmente atendemos cerca de 440 crianças que damos acompanhamento multidisciplinar, com ajuda pedagógica, psicológica, nutrição, dentista, transporte e hospedagem. Damos a assistência por meio da Casa de Apoio Tia Ruth e o tratamento medicamentoso é feito no HUSE”, completa a psicóloga Raquel.

Por Milton Filho e Aisla Vasconcelos

 

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