Setransp quer transferir serviço ‘Atende’ para município

Reunião discutiu suspensão do Serviço Antende (Foto: Portal Infonet)

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, 26, na busca por soluções da suspensão pela suspensão do Serviço Atende. O serviço, que era oferecido pelo Setransp, realiza o transporte gratuito a pessoas com deficiência física.

Sem avanços a reunião culminou com uma consulta ao Prefeito De Aracaju, João Alves Filho, que irá avaliar a proposta do Setransp em transferir o serviço para o município. O presidente do Sindicato, José Amâncio, explica que o serviço oferecido é particular, mas que não há como dar continuidade, devido à falta de investimentos. “É uma prestação de serviço que a gente faz gratuitamente durante 18 anos. Entendemos a necessidade dessas pessoas para se locomover com cadeira de rodas aqui, só que ao longo desses anos o serviço vem se degradando e não houve novos investimentos. Devido a esta situação, suspendemos temporariamente para ver que providências tomaremos diante dos órgãos competentes”, diz.

SMS

Em nota, a secretária da Saúde de Aracaju, Leane de Carvalho Machado informa que o Setransp propôs que o serviço “Atende”, prestado pelo Setransp há mais de oito, passe a ser de responsabilidade do município de Aracaju.  Segundo a nota, a proposta deverá ser oficializada e repassada ao prefeito João Alves Filho.  Com o cancelamento do mesmo, a diretoria do Setransp propôs a doação de três vans, transferindo, assim, o serviço para o município. “É necessário um estudo do caso e fazer um planejamento para que os usuários não fiquem desassistidos. No momento é inviável aceitar a proposta feita pelo Setransp, pois a Saúde de Aracaju não tem como assumir mais essa despesa, porém, assim que for a ideia for oficializada vamos levar ao conhecimento do Prefeito.” adiantou Leane.

Entenda

O serviço foi suspenso na última segunda-feira, 24, onde os administradores alegaram falta de recursos para manter o atendimento, pois o custeio era feito pelas empresas de ônibus filiadas. O serviço “Atende” era oferecido gratuitamente a usuários que necessitam de deslocamento de suas residências às clínicas e sessões de fisioterapias. 

Por Eliene Andrade

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