Flávia Brasileiro, presidente do Seese (Foto: Divulgação) |
O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), moverá ações judiciais contra a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP/SE). Referente a este último, o objetivo é, segundo a presidente do Seese, Flávia Brasileiro, melhor garantir a segurança dos usuários e dos profissionais que atuam no Hospital Regional José Franco Sobrinho, em Nossa Senhora do Socorro. Também através da medida, será solicitado a FHS um pagamento indenizatório em virtude de agressões sofridas por tais profissionais.
“Declaramos o não cumprimento de medidas que prevêem melhorias no sistema de segurança do hospital regional, conforme determinações estabelecidas num Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Essas medidas devem estar além da proteção ao patrimônio, ou seja, devem contemplar os profissionais que lá exercem suas funções”, ressaltou a presidente da Seese.
Hospital Regional José Franco Sobrinho |
Flávia alega que informações adquiridas nesta terça-feira, 7, pelo sindicato apontam para o número insatisfatório de vigilantes na unidade de saúde, mas, segundo a assessoria de comunicação do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren/SE), as mudanças realizadas de acordo com o que determina o TAC estão sendo realizadas conforme os prazos estabelecidos.
“O setor jurídico do Coren/SE está acompanhando o cumprimento de itens e até a última sexta-feira, 3, não detectamos eventuais problemas. As demandas estão sendo atendidas dentro dos prazos e se pautam em adequações do sistema de segurança do hospital”, ressaltou a assessora Valéria Bezerra.
Ainda segundo Valéria, entre as exigências que já haviam sido apresentadas pelo Coren e outras acrescentadas após vistoria feita pela Polícia Militar de Sergipe (PM/SE), estão aumento da quantidade de postos para segurança interna, troca de portas de vidros por portas de madeira e metal, interligações de telefones com o Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) e instalação de arame farpado nos muros da unidade.
FHS
De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde, (SES), no último dia 27 de dezembro, após receber a notícia de que o Coren estaria interditando, mais uma vez, o hospital regional, a secretária de Estado da Saúde, Joélia Santos convocou uma reunião imediata com a direção do Coren e da FHS, na qual foi proposta a criação do TAC, onde medidas foram traçadas para garantir a segurança dos profissionais e melhorar a assistência.
“Por determinação do Governo, algumas ações já foram implantadas de forma imediata e contínua, a exemplo do aumento dos postos de vigilância de dois para cinco, sendo quatro fixos e um móvel. A alteração do perfil dos vigilantes mediante utilização de coletes e rádios de comunicação, conforme prazo de 30 dias, o cadastramento do número da unidade no Ciosp em dois dias (o que já foi feito) e a instalação de câmeras de monitoramento, obedecendo ao prazo de 90 dias”, pontuou através de parecer.
A assessoria ressalta também que o termo prevê ainda instalação de trava elétrica na porta de acesso à parte interna do hospital e a instalação de proteção em toda a extensão do muro. Que todo o prazo referente ao TAC ainda está em vigor e as providências vêm sendo implantadas conforme o pactuado. Quanto à ação indenizatória, a procuradoria jurídica da FHS informa que não tem ciência, bem como profissionais da SSP.
Ao ser contatada, a assessoria de comunicação da SSP orientou a equipe de reportagem do Portal Infonet a entrar em contato com o comandante da PM/SE, Maurício Iunes. Questionado sobre o assunto, o comandante afirmou ainda não ter informações sobre o assunto.
Por Nubia Santana
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