Sindicatos apreensivos com futuro dos servidores da FHS

Reunião envolveu Sindmed, Sindicatos da Saúde e SES (Foto: arquivo Portal Infonet)

A situação dos servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) continua preocupando o Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed/SE). Isto porque ainda não há definição quanto ao destino destes servidores caso a justiça decida pela não renovação do contrato entre Governo do Estado e FHS. Representantes dos médicos e dos demais servidores da saúde estiveram reunidos com o novo secretário de Estado da Saúde, José Sobral, na noite desta segunda-feira, 18.

O diretor do Sindimed, Carlos Spinna, relata que o secretário Zezinho Sobral foi claro quando disse que não existem nenhuma decisão ou solução para o caso de não renovação do contrato, e que ainda está analisando eventuais possibilidades que podem ser tomadas a depender da liminar que será concedida p ela justiça.

Spinna disse que todos os sindicatos da saúde estão preocupados com as eventuais demissões e reafirmou que os médicos são veemente contra a renovação do contrato com a FHS. “É uma empresa privada que em cinco anos de gestão apresentou uma má administração e provou que não tem condições para gerir a saúde”, destaca.

Para Spinna, é obrigação do governo assegurar o emprego desses servidores. “O Governo tem que dar uma solução e fazer uma lei que absorva os estatutários, concursos celetistas e contratados”, diz.

SES

A assessoria de comunicação da SES afirmou que o secretário Zezinho Sobral está a espera de um consenso entre os sindicatos da Saúde e as entidade de classe [os médicos] para que possa direcionar uma ação. A assessoria diz que eles discordam quanto ao destino da FHS, já que Sindimed é a favor da extinção do contrato, enquanto os Sindicatos da Saúde entendem que a extinção não deve ser feita de forma imediata, devendo haver uma renovação dos contratos com os servidores e um estudo do Ministério Público Estadual (MPE).

A assessoria informou ainda que novas reuniões serão realizadas e que tudo caminha para a renovação dos contratos, já que um interrompimento provocaria uma paralisação nos serviços.

Por Verlane Estácio