Sindicatos buscam solução para impedir demissões na FHS

Reunião aconteceu no MPF (Foto: Portal Infonet)

Representantes de centrais sindicais e de sindicatos ligados à Saúde se reuniram nesta terça-feira, 20, com o procurador do Ministério Público Federal (MPF/SE), Ramiro Rockenbach, para discutir a situação dos quase 6 mil trabalhadores concursados da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), que podem perder o emprego caso não haja a renovação do contrato.

A preocupação dos trabalhadores decorre de uma Ação Civil Pública (ACP) movida pelo MPF para que o Governo do Estado não renove o contrato com a Fundação. Caso o contrato não seja renovado, a categoria acredita que não haverá a manutenção dos empregos e que a continuidade do serviço essencial prestado à população estará comprometida.

Segundo a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe (Seese), Shirley Morales, como alternativa, o procurador tentará uma reunião com o juiz federal. “Hoje o procurador nos ouviu e entendeu que a população não pode ficar sem os serviços. O procurador disse que vai tentar agendar uma reunião com o juiz federal, que está com o processo para que haja a ampliação do prazo de seis meses, para que os trabalhadores migrem do regime celetista para estatutário até que se encontre uma solução definitiva para a absorção desses funcionários”, diz.

Preocupação

Ainda de acordo com Shirley Morales, a situação é preocupante. “Os profissionais estão sendo pegos de surpresas e está uma situação de desespero dentro da categoria. Várias pessoas ligando sem saber o que fazer, enfermeiros nos contactando dizendo que estão procurando outro emprego porque além do problema quanto ao contrato que está sendo vencido, tem uma ação de inconstitucionalidade rodando que a qualquer momento pode estourar. A estabilidade psicológica dessas pessoas está sendo abalada”.

Também presente no encontro, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rubens Marques, informou que se faz necessário a solução para o impasse. “Existem 5.500 mil trabalhadores na base e uma vez liquidando as fundações, eles estão fora. O trabalhador fez o concurso e não pediu favor a ninguém, deixou seu emprego em outros vínculos para vir pras fundações. É preciso apontar uma alternativa porque fechar e colocar 5.500 pessoas na rua não é o mais correto”, informa.

Representantes dos Sindicatos que compõem a área da saúde realizam uma assembleia geral no HUSE para levar o que foi discutido no MPF.

Por Aisla Vasconcelos

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