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Pacientes esperam por atendimento (Fotos: Arquivo Infonet) |
Os servidores do Ipesaúde decidiram em assembléia realizada na manhã desta terça-feira, 13, continuar com a paralisação. As principais reivindicações da categoria são um plano de carreira e a elaboração de concurso público.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed), João Augusto Alves, os dois dias de paralisação, que segue até amanhã [14] são para reivindicar um plano de carreira específico para o Ipesaúde, e também concurso público. “Só pedimos o plano de carreira, nem estamos discutindo o salário. O plano é a maior preocupação, pois impedirá o fechamento do Ipes”, afirmou .
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Ipesaúde paralisa por dois dias |
Segundo João Augusto, o Ipesaúde posssui 180 médicos, mas do total, 80 se aposentarão este ano. Por isso, a necessidade urgente de um concurso público. É o que afirma o presidente do Sindimed.
Ainda de acordo com o sindicalista, foram ofertados para as prefeituras de Sergipe os serviços mediante convênio. Aumentando ainda o número de usuários.
A assistente social do Ipes , Auxiliadora Maceió, informou que a instituição possui mais de cinco mil usuários cadastrados nos serviços para diabéticos.
“O Ipes possui oito médicos para atender esse setor, sendo que desses quatro são terceirizados. Por causa disso, temos agendamento de até seis meses”, afirmou. Outro dado notificado é o aumento de amputações por causa da morosidade do atendimento. Segundo João Augusto, antes uma consulta era marcada para 30 dias, mas com o quadro de servidores reduzido e aumento dos usuários, há consultas marcadas para até seis meses.
A comerciante Luzinete Rocha veio de Lagarto para marcar uma consulta, mas desistiu por causa do longo prazo disponibilizado. “Queria marcar uma consulta para minha mãe que está com suspeita de problemas no coração. Não marquei, pois só tinha vaga no mês de junho e ela não pode esperar”, lamentou.
Ipesaúde
De acordo com a assessoria de comunicação, a paralisação atinge apenas o setor de consultas com médicos. A assessoria afirma que o instituto não concorda com a paralisação dos médicos e diz que os setores de marcação de exames, recadastramento e de perícia estão funcionando normalmente. As consultas correspondentes aos dias de paralisação serão remarcadas.
Por Adriana Freitas e Kátia Susanna
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