Situação do Hospital Senhor dos Passos é debatida no MP

Audiência acontceu nesta segunda-feira, dia 13 (Fotos: Portal Infonet)

Os promotores da Justiça Especial de São Cristóvão e do Centro de Apoio Operacional dos Direitos da Saúde (CAOP) se reuniram em audiência nesta segunda-feira, dia 13, no Ministério Público Estadual (MPE). O objetivo foi discutir a situação do Hospital e Maternidade Nosso Senhor dos Passos situado, no município de São Cristóvão.

Durante audiência, a direção do hospital destacou que a unidade é uma entidade beneficente, que recebe repasse do Estado na ordem de R$ 400 mil, divididos igualmente à urgência/emergência e internamento. A direção alegou ainda que o internamento ainda não entrou em funcionamento, pois ainda falta a implementação da subestação por parte da Energisa.

A direção da unidade destacou ainda que a firmação de um convênio com o município de São Cristóvão no valor de R$ 50 mil, ajudaria nas despesas da unidade, uma vez que o hospital possui débito com fornecedores.

Segundo a promotora Carla Christiany Cruz,  algumas adequações já foram realizadas, mas ainda é preciso discutir a implementação de um convênio e negociar uma dívida que foi feita ainda na gestão de 2012.

“Pelo menos a estrutura e a reforma está quase concluída. Já existia um convênio em 2012 com o município. O prefeito da época tinha feito um convênio e existe uma pendência de R$ 200 mil em relação a esse convênio. A diretora do hospital disse que já existe uma ação civil para cobrar esse valor. Com relação ao repasse, que tem que ser feito mensalmente, ficou definido que vamos marcar uma audiência com o prefeito porque o secretário de saúde disse que não tem autonomia para decidir”, explica a promotora.

Secretário de Saúde, Fernando Rodrigues, diz que só o prefeito tem autonomia para decidir pela questão 

Presente na audiência, o secretário da Saúde do município, Fernando Rodrigues dos Santos, destacou que somente o prefeito tem autonomia para contratualizar convênio com o hospital ou discutir questões pendentes à valores. “Essa questão de fechar contrato entre hospital e município cabe ao gestor maior, que é o prefeito Jorjão. Ele é quem vai poder bater o martelo e eu não tenho autonomia de fechar contrato de valores de uma coisa que não tenho poder para isso”, afirma.

Por Aisla Vasconcelos

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