Audiência ocorreu na manhã desta terça-feira (Foto: Portal Infonet) |
A quantidade de cirurgias buco-maxilo-facial, que são realizadas no Hospital Cirurgia (HC) voltou a ser discutida no Ministério Público Estadual (MPE). Uma audiência, para tentar sanar o problema de demanda reduzida, ocorreu esta manhã, 11, na sede do órgão. A cota de procedimentos realizados pelo HC, que antes eram 20, passou para 25, após acordo entre as partes.
De acordo com o promotor de justiça Rivaldo Frias, o Município de Aracaju se comprometeu a ampliar a cota, visando a realização de 25 procedimentos mensais em especialidade buco-maxilo-facial, no Hospital Cirurgia, em caráter imediato. Ainda segundo o promotor, o município deverá ainda realizar nos próximos 3 meses, um estudo visando avaliar se o quantitativo contempla a demanda apresentada pelo HC. A Secretaria Municipal da Saúde tem um prazo de 10 dias para enviar o contrato do Plano operativo ao MPE. Já os estudos referentes à demanda deverá ser apresentado em 3 meses ao órgão. “Foi realizado um acordo entre a Prefeitura e o HC, com a intervenção do MPE, que se comprometeu a aumentar o quantitativo de procedimentos de 20 para 25 e vamos avaliar se esse quantitativo é o necessário”, diz.
Marcos Santana "O problema tem que ser solucionado de forma emergencial" (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
A coordenadora da Rede de Urgência e Emergência do Município, Maria Cecília Mendonça, explicou que irá atender ao pedido dos médicos cirurgiões e garantiu que a SMS aumentará o número de procedimentos. “A questão foi solucionada. Tomamos conhecimento dessa demanda aqui no MPE. Não tínhamos conhecimento de que havia a necessidade de aumentar os procedimentos. Isso nunca nos foi passado. Só ficamos sabendo quando chegamos aqui. Imediatamente, o município, que é um território vivo do sistema único de saúde, acolheu essa demanda dos profissionais e a gente vai fazer esse ajuste no plano operativo sem problema. A partir de agora, daremos início ao processo para que se faça esse ajuste”, garantiu a coordenadora.
Dificuldades
De acordo com o presidente do Sindicato dos Cirurgiões Dentistas de Sergipe, Marcos Santana, o problema tem que ser solucionado de forma emergencial, em razão dos problemas sofridos pelos cirurgiões. Segundo ele, há pacientes com trauma, lesões graves e oncológicos e não podem ser atendidos em razão da cota estabelecida. “Essa redução incomoda os cirugiões , que muitas vezes têm que dar continuidade ao tratamento. Por isso trouxemos esse impasse para ser resolvido aqui no Ministério Público. O interesse maior é da saúde pública e isso deve ser resolvido para não provocar mortes e danos àqueles que precisam do atendimento”, espera Marcos.
Por Eliene Andrade
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