SMS monitora mpox em Aracaju; capital não possui casos atuais

(Foto: SMS)

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta segunda-feira, 19, que está monitorando os casos de mpox em Aracaju.  Desde junho de 2022, quando a doença foi confirmada no Brasil, a capital sergipana teve 48 casos confirmados, sendo quatro registrados este ano. A pasta orienta a população que, em caso de suspeita da doença, o ideal é buscar a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima ou as unidades hospitalares públicas ou privadas.

De acordo com a SMS, dos 48 casos de mpox registrados em Aracaju, 39 ocorreram no ano de 2022, cinco em 2023 e, em 2024, foram confirmados quatro, sendo o último caso notificado em abril. Embora não tenha casos atuais, a capital segue em estado de alerta, já que a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu a doença mpox, anteriormente conhecida como varíola dos macacos, como uma emergência de saúde pública global.

“Quando a OMS decreta emergência de saúde pública é no sentido de que os municípios precisam estar em alerta a esse fato. A SMS continua atenta e monitorando os casos de mpox, que é uma doença de evolução benigna, que dura, em média, duas ou três semanas, e a principal forma de prevenção é evitando o contato com a pessoa infectada. Sua principal forma de transmissão é o contato direto com as lesões da pele ou os fluidos corpóreos de um doente, seja sêmen ou saliva”, destaca a diretora de Vigilância em Saúde (DVS), Taise Cavalcante.

Transmissão e sintomas

A transmissão do vírus mpox ocorre, principalmente, pelo contato pessoal e direto com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas contaminadas ou objetos infectados. “Essa contaminação acontece a partir do contato com secreções respiratórias, um contato mais próximo, mais íntimo, com alguém infectado, seja através de um beijo, um abraço ou da relação sexual. O manuseio de objetos e roupas usados por uma pessoa doente também pode contaminar uma pessoa saudável. Uma pessoa com algum tipo de lesão suspeita deve ser isolada e deve ser submetida ao diagnóstico médico. Seus contactantes devem evitar a proximidade, contatos físicos próximos e íntimos, contato com os objetos, roupas e materiais pessoais desses doentes. Além disso, deve-se lavar as mãos com frequência, o que também é primordial”, orienta a diretora.

Apesar de ser uma doença com letalidade baixa, ela se dissemina muito rápido, basta ter o contato com a pessoa com sintomas positivo, pele a pele, ou através de gotículas respiratórias. O usuário com sinais e sintomas de insuficiência respiratória aguda, febre, cansaço físico, aparecimento de gânglios no corpo que evoluam para bolhas, devem procurar um estabelecimento de saúde.

Fluxo de atendimento

Inicialmente, a pessoa com sintomas deve procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima de sua residência ou as unidades hospitalares públicas ou privadas. “A partir deste atendimento inicial, uma notificação obrigatória pelo estabelecimento de saúde é realizada e, havendo caso suspeito, a pessoa que estiver sendo atendida em uma USF deve ser encaminhada para o Hospital Fernando Franco, onde será realizada a coleta do material e depois enviada para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), para dar seguimento à investigação epidemiológica. Essa é uma medida que a SMS tem adotado no sentido de fazer o bloqueio da transmissão e o controle da doença”, ressalta Taise.

Tratamento

O tratamento é baseado nos sintomas apresentados, ou seja, aqueles medicamentos que aliviam os sintomas como o prurido (coceira), a dor e a febre. Além disto, a higiene das lesões com água e sabão é essencial para não haver a progressão para alguma infecção bacteriana secundária, uma complicação dessas lesões ou um quadro de infecção generalizada bacteriana. Outra orientação é cobrir as lesões, caso precise se expor, no entanto, a higienização é crucial.

Com informações da SMS

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