Técnicos de enfermagem paralisam por 24h

Técnicos e auxiliares paralisam por 24h (Foto: Arquivo Infonet)

Os técnicos e auxiliares de enfermagem estão realizando mobilização em frente a Unidade de Pronto Atendimento Fernando Franco, no bairro Augusto Franco. Os servidores paralisaram as atividades desde às 8h na manhã desta segunda-feira, 16, e permanecerão por 24h. A reivindicação é por melhoria salarial e redução de carga horária.

De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Aracaju (Sepuma), o reajuste de 7% precisa ser revisto. “Os enfermeiros estavam em greve e quem sustentou a unidade foram os técnicos e auxiliares. A diferença do salário dos enfermeiros para os técnicos é de 27%, caso isso não seja revisto vamos entrar em greve por tempo indeterminado”, afirmou o secretário do Sepuma Roberto Moraes.

Sepuma realiza mobilização junto com servidores

O técnico de enfermagem Gladson Rodrigues, se junto aos técnicos com bandeira e apitos para protestar por melhorias. “Queremos a redução da carga horária de 36h para 30h, além do aumento de salário que a condição básica para desenvolver um bom trabalho”, reclamou.

De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Aracaju,  a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) está aguardando orientação da mesa de negociação para se pronunciar em relação a paralisação.

Denúncia

Uma técnica de enfermagem da UPA Fernando Franco, que não quis se identificar, denunciou a demora no atendimento e falta de estrutura para os pacientes que ficam em observação. A unidade realiza internação pediátrica e observação clínica  para adultos.

“Os pacientes ficam esperando até 5h para serem atendias, e após atendimento voltam para as poltronas de espera por falta de estrutura. No setor de observação para adultos há dez poltronas, duas macas e seis cadeiras onde os pacientes são atendidos. Os pacientes reclamam, mas não podemos fazer nada”, denunciou a técnica de enfermagem.

Nota Fernando Franco

A diretora da Unidade de Atendimento Fernando Franco, Andrea Carvalho, informa que a escala da Unidade, durante o turno da manhã de hoje, 16, estava completa com relação à pediatria e a cirurgia. Quanto à escala de clinica médica, a Unidade tinha um médico e o outro profissional se ausentou, o coordenador clínico foi acionado. No período da tarde o plantão clinico passou a contar com três profissionais, normalizado a situação, mantendo as escalas completas também na pediatria e na cirurgia.

A diretora explica ainda que é preciso a população compreender que o atendimento nas Unidades de urgência e emergência não ocorre por ordem de chegada, mas pelo risco do caso. "Se o paciente chega com condições de poder esperar, um outro paciente em situação de risco vai ter prioridade. É preciso esclarecer também que algumas pessoas reclamam que outras passaram na frente, mas isso não é verdade. O atendimento é de acordo com a especialidade, ou seja, o paciente vai para clinica médica, ou para cirurgia ou pediatria. São demandas diferentes, filas diferentes", explica a SMS por meio de nota.

* A matéria foi alterada às 17h41 para acréscimo da nota da SMS

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