Trabalhadores da Saúde do 18 do forte tiram dúvidas sobre transmissão da meningite (Fotos: Ascom/SMS) |
Devido ao surgimento de casos de meningite no bairro 18 de Forte, uma comissão de técnicos da Vigilância Epidemiológica e da Rede de Atenção Primária da Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) conversou nesta sexta-feira, 17, com trabalhadores da Unidade de Saúde da Família (USF) Francisco Fonseca.
Os técnicos esclareceram sobre a doença, ficaram à disposição para as perguntas e curiosidades dos trabalhadores e descartaram a possibilidade de contaminação da doença entre os trabalhadores da saúde na rotina de visitas domiciliares realizadas aos pacientes.
"Os agentes e os outros trabalhadores da Saúde visitam uma família uma vez ao mês e não ficam no local por mais de duas horas. Para ocorrer a transmissão de meningite, em geral, a contaminação se dá por contato íntimo entre residentes da mesma casa, colegas de dormitório ou de alojamento. Outra forma de contaminação é por contato direto com as secreções respiratórias do paciente por um período prolongado de quatro horas diariamente", explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Taíse Cavalcante.
No encontro, a referência técnica da Vigilância Epidemiológica, Letícia D'Ávila, distribuiu e leu com o grupo a mais recente nota técnica sobre meningite. O documento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) traz informações sistematizadas sobre o que é a doença, modo de transmissão, indicação para quimioprofilaxia, sintomas, período de incubação, grupos vulneráveis, imunização e prevenção.
"Também apresentamos todas as ações da Vigilância Epidemiológica realizadas em três pacientes residentes do bairro 18 do Forte. Informamos que a investigação e a quimioprofilaxia nos moradores das residências desses pacientes foram realizadas logo que fomos notificados de suspeita de casos de meningite. Agimos rápido e conseguimos controlar o surgimento de casos secundários. O passo a passo dessas ações foi comunicado ao Ministério da Saúde", informa Letícia D`Ávila.
A agente de Saúde, Rita de Cássia, tirou dúvidas sobre a transmissão da meningite. Além de agentes comunitários, outros profissionais participaram da reunião. O enfermeiro José Ricardo disse que estava de férias e acompanhou os casos de óbitos por meningite pelos meios de comunicação. "Foi muito válido os esclarecimentos do pessoal da Vigilância Epidemiológica. Agora, estou tranquilo", diz José Ricardo.
Ação intersetorial
A gerente de Unidade, Jennifer Gomes, participou do encontro e agradeceu a coordenação da Vigilância Epidemiológica em atender ao pedido dos agentes.
O prefeito em exercício, Silvio Santos, ficou satisfeito com a agilidade dos técnicos da Vigilância tanto na condução das investigações quanto na solicitação dos trabalhadores da Unidade do 18 do Forte.
"A presença sem burocracia dos técnicos da sede da SMS, na Unidade para tranquilizar e orientar os trabalhadores quanto aos episódios de casos de meningite na comunidade foi uma demonstração que de fato trabalhamos em rede e incentivamos a intersetorialidade", afirma o secretário.
Fonte: Ascom SMS
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