“Teste rápido de HIV tem que ter orientações”, diz Almir

Almir Santa faz ressalvas para aplicação de novo teste (Foto: Arquivo Infonet)

O Ministério da Saúde já discute autorizar a venda do teste rápido de HIV em farmácias em 2014. Mas, para o gerente Estadual do programa DST/AIDS em Sergipe, Almir Santana, para que o novo teste seja implementado é preciso que ocorra em paralelo, aconselhamentos e orientações. Além disso, um novo exame deverá ser feito no paciente que for diagnosticado no teste.

Segundo Almir Santana existe fatores que precisam ainda ser discutidos. Contudo, adiantou que os profissionais nas farmácias devem ser preparados para orientar o cliente, bem como as unidades de saúde, que deverá receber esses usuários diagnosticados precocemente com o teste.

“Não tem nada definido ainda, mas penso que tem que haver orientação, além de um fluxo para que ele possa ser atendido. As farmácias têm que ter preparadas, além de um aconselhamento que deverá ser dado a esse paciente soropositivo. Há pontos que ainda precisam ser ajustados”, explica Almir Santana.

Entenda

O Ministério da Saúde deve autorizar a venda, em farmácias, de um teste rápido para detectar o vírus, a partir de fevereiro de 2014. Produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o exame é feito em 20 minutos, com coleta de saliva pela própria pessoa, e deverá custar R$ 8.

A informação foi confirmada pelo diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do ministério, Fábio Mesquita, durante evento hoje (1°), Dia Mundial de Luta contra a Aids, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o governo federal anunciou a antecipação do tratamento para pessoas com o HIV. Antes, somente pacientes com a doença desenvolvida recebiam medicamentos.

Dados do ministério apontam que cerca de 150 mil pessoas, de um total de 700 mil estimadas com a doença, não sabem que têm o vírus HIV. No Brasil, embora a prevalência de pessoas convivendo com o vírus seja considerada baixa para o conjunto da população (0,4%), a infecção é alta entre meninas entre 14 e 19 anos e meninos gays, de acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Por Eliene Andrade com informações da Agência Brasil

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