Teste rápido: Saúde inicia décima turma de qualificação

(Foto: Funesa)

A Secretaria Estadual da Saúde (SES), Através da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), segue qualificando os profissionais médicos e enfermeiros através do Curso de Formação de Executores de Testes Rápidos de HIV e Sífilis na Atenção Básica. Nesta quarta-feira, 27, novos 30 profissionais, de 15 municípios sergipanos, participam da décima turma.

Durante a capacitação, os profissionais estão assistindo à palestras sobre os conceitos e procedimentos de execução do teste rápido; a contextualização da Rede Cegonha; e os aspectos epidemiológicos da Sífilis e do HIV nas regiões de saúde. Além disso, também passarão por momentos de dinâmicas e acolhimento.

“Ao todo, serão ofertados 14 turmas, com carga-horária de 24 horas. Ao final dessa iniciativa, pretendemos qualificar um total de 420 médicos e enfermeiros dos municípios sergipanos para que o teste-rápido seja executados nas Unidades Básicas de Saúde”, aponta a a apoiadora da Atenção Básica da SES, Monalisa Fonseca.

De acordo com a referência pedagógica para a ação, Silveta Alves, esse processo de qualificação, que habilitará os profissionais para a execução do teste, é construído através das diretrizes apontadas pelo Ministério da Saúde. “A partir da necessidade da qualificação, utilizamos os protocolos do Ministério como referência para pensar no conteúdo e na metodologia necessária para que eles potencializem o conhecimento necessário para a execução destes testes em seus territórios de atuação”.

Os testes rápidos para a detecção de HIV e Sífilis foram instituídos através da Portaria nº 77, de 12 de janeiro de 2012, do Ministério da Saúde. A norma dispõe sobre a realização desses procedimentos na atenção básica, assim como no âmbito da atenção pré-natal para gestantes e suas parcerias sexuais.

Para a enfermeira da Atenção Básica de Maruim, Manuele Menezes, a iniciativa está sendo proveitosa. “É muito importante qualificar as equipes para que possamos realizar o teste rápido. Como o resultado é emitido em pouco tempo, conseguiremos, a partir do diagnóstico, iniciar o tratamento imediato das gestantes, o que aumentará a garantia da saúde da mãe e do bebê”.

Em 2014, Sergipe notificou 206 novos casos de Sífilis Congênita e 157 casos de Sífilis em gestantes. “É fundamental que a gente faça a detecção precoce dessa doença. Quanto mais cedo ela for diagnosticada, melhores serão as chances de tratá-la e reduzir esse índice”, alerta a coordenadora do Núcleo de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde, Mércia Feitosa.

Fonte: Ascom Funesa

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