140 testes rápidos já foram feitos em unidade móvel (Fotos: Portal Infonet) |
Após a realização de 140 testes rápidos, realizados na Unidade Móvel de Saúde instalada na Praça General Valadão, Centro de Aracaju, enfermeiros, psicólogos e técnicos da área da saúde detectaram nove casos de sífilis e um de Aids. A ação, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Vigilância Epidemiológica, está sendo realizada desde essa quarta-feira, 22, das 8h às 17h, e só acabará nesta quinta, 23.
Segundo a enfermeira responsável pelos testes rápidos do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA)/SES), Joana D’Arc Pereira, entre os anos de 1987 e 2014, foram detectados pela gerência estadual DST/Aids 3.297 casos de Aids, sendo os municípios de Nossa senhora do Socorro (331), Itabaiana (186) e Estância (127), os que apresentam os maiores índices.
“Aids é uma doença silenciosa, não tendo sintomas específicos e sim, doenças oportunistas em função da baixa
Enfermeira responsável pelos testes rápidos do CTA/SES, Joana D’Arc Pereira |
imunidade. Já a sífilis é uma DST que se apresenta através de lesões nos órgãos genitais, manchas na palma da mão e plantas dos pés, em diferentes fases da doença”, explicou Joana D’Arc.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Doenças Transmissíveis da SES, Mércia Souza, a mobilização feita com a unidade móvel possibilita aos cidadãos a realização dos testes rápidos, já que o acesso às unidades de saúde que disponibilizam diariamente não é tão constante.
“O diagnóstico precoce das doenças favorece o tratamento das infecções, possibilitando ao paciente uma melhor qualidade de vida. As pessoas, em geral, chegam às unidades com as doenças já manifestadas, sendo os casos mais comuns os de Aids”, esclareceu a coordenadora.
Testes rápidos
Unidade móvel permanece na Praça General Valadão até às 17h desta quinta |
Homens e mulheres de qualquer faixa etária podem realizar os testes rápidos em minutos. Estudante e funcionário público, o jovem Everton Santana buscou os diagnósticos por ter deixado o hábito de doar sangue há um ano. “Quando somos doadores, temos esses diagnósticos em decorrência dos exames que são feitos. Como tenho um ano sem realizá-los, achei o momento oportuno”, ressaltou.
Everton, assim como os demais cidadãos que estão recorrendo aos serviços, podem chegar até a unidade móvel, recorrer a um profissional de apoio que preencherá uma ficha e encaminhá-lo para uma entrevista de aconselhamento feita por enfermeiros e psicólogos. Em seguida, ele realiza o teste rápido para HIV e sífilis e segue para uma nova sessão de aconselhamento para que sejam divulgados os resultados.
Everton Santana buscou os diagnósticos por ter deixado o hábito de doar sangue há um ano |
Por Nubia Santana
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