Profissionais que atuam na saúde de Sergipe realizaram um ato nesta quarta-feira, 16, em frente a Secretaria de Estado da Saúde (SES) para protestar contra a desvalorização dos profissionais por parte do Governo do Estado.
Dentre as reivindicações estão salários defasados, acordo coletivo de trabalho vencido desde 2014, pautas trabalhistas pendentes e a indignação dos profissionais com a decisão do Governo de mandar um projeto de lei para Assembleia Legislativa (Alese), que foi aprovado, que cria uma gratificação para os médicos da saúde pública de Sergipe, valorizando apenas uma categoria.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT), Roberto Silva, explica que os trabalhadores estão há anos aguardando uma proposta efetiva, por parte do Governo, que de fato valorize os trabalhadores.
“Estamos reivindicando uma proposta concreta. Os trabalhadores e os sindicatos estão cansados de reuniões, promessas, estudos, e simplesmente há dez anos estão sem qualquer política de valorização. O Governo tem condições de apresentar proposta de valorização salarial e não apresenta. Estamos hoje tentando conversar com a secretária de saúde no sentido de reivindicar uma proposta efetiva de valorização dos trabalhadores”, explica Roberto Silva.
SES
O Portal Infonet entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) que confirmou que a secretária Mércia Feitosa, recebeu, na manhã desta quarta-feira, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) e outras 5 categorias da área da saúde. A secretária reafirmou diálogo permanente do Governo do Estado com os trabalhadores e destacou avanços no Acordo Coletivo de Trabalho, que também foram reconhecidos pelos sindicalistas.
Quanto as 30 horas de trabalho para todos os servidores, além de um consenso que é uma decisão nacional, a secretária solicitou, diante do cenário de pandemia e de aumento de pessoas em busca de atendimento médico, a compreensão dos sindicalistas para o momento pandêmico e que a Secretaria irá realizar estudos para verificar a viabilidade da aplicação. Já quanto a questão do ticket alimentação, a secretária Mércia Feitosa reafirmou que a SES está avaliando o impacto da proposta e a possibilidade de pagamento de forma escalonada.
É fundamental ressaltar que a Secretaria de Estado da Saúde permanece aberta ao diálogo com todos os sindicatos, buscando de maneira legal e sensata a resolução das pautas levantadas.
Por Karla Pinheiro
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