Cerca de 190 pessoas aguardam por um transplante de córnea em Sergipe atualmente. A lista é monitorada pela Central de Transplantes de Sergipe. Porém, nem sempre todos os que aguardam na fila acabam recebendo alguma córnea doada. Em Sergipe, por exemplo, o número de transplantes realizados sempre está abaixo da demanda – e a falta de doadores é um dos principais problemas.
Nos últimos cinco anos, os números de transplantes realizados no estado foram crescendo, mas de forma bastante tímida. Em 2014 era 132 e 2016 terminou com 165 procedimentos realizados. O número atualizado deste ano é de 152 transplantes, mas não é possível afirmar se todos os que aguardam na fila vão receber córneas novas.
A doação de córnea acontece até seis horas após a morte por uma parada cardiorrespiratória. Para o coordenador da Central de Transplantes de Sergipe, Benito Oliveira Fernandez, o principal problema no âmbito da doação de córneas está na negativa da família do potencial doador. “Muitas vezes falta esclarecimento as pessoas e elas acabam não autorizando a doação, por isso nós reforçamos que a pessoa que tem vontade de ser doador, converse em casa com a família, porque somente eles poderão autorizar após a morte”, explica.
No próximo dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional de Doação de Órgãos. O tema será justamente a conscientização para que a conversa sobre o tema seja feita o quanto antes com a família. O dia será marcado por palestras de especialistas no Hospital de Urgência de Sergipe, o Huse.
Por Ícaro Novaes
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